Duração: 50 minutos
atividade presencial
Local: Espaço Cênico
Ingressos à venda online a partir do dia 26/11, às 17h, e nas bilheterias a partir do dia 27/11, às 17h
“CORDEIROS” promove a afirmação da vida, em contraste com a destruição e a morte. É Xangô que consome fogo com a boca. É a liberdade dos pretos para dançar o que quiserem!
A proposta é dar visibilidade a um corpo que historicamente ficou à margem do protagonismo na cena contemporânea, recuperando Brasis que dialogam entre si como as festas do interior, o baile funk e tantas outras manifestações frequentemente abafadas por uma estética europeia contemporânea. Os CORDEIROS são os trabalhadores do carnaval de rua da Bahia, que atuam nos desfiles dos trios elétricos. Eles seguram a corda que separa, literalmente, as classes sociais: de um lado, os foliões que não pagam por regalias; do outro, aqueles que pagam por espaço privado e segurança.
“CORDEIROS” propõe imaginar outras figuras simbólicas, exaltando novos imaginários, nomes, danças e significados. Onde você nasceu? Onde aprendeu esses movimentos? Perguntas simples como essas podem evocar memórias, relembrando danças que se praticavam e aquelas que eram proibidas.
Vamos dançar e exaltar as ficções de uma esquina quente em Jequié, as estrelas que sempre brilharam na Chácara do Céu, o surdo marcado da Estação Primeira, uma dança que reflete sobre como transformar o esquecimento, a proibição e o extermínio em fuga e criação de imaginários para corpos dissidentes e diaspóricos, celebrando a vida através das lembranças de festejos populares e rituais religiosos.
Ficha técnica
Direção: Alan Ferreira
Criação e Interpretação: Tony Hewerton e Alan Ferreira
Orientação artística: Alice Ripoll
Produção: Isabela Peixoto
Criação de luz: Tainã Miranda
Operador de luz: Matheus Ferreira
Técnico de luz: Gui Pereira
Trilha sonora: Alan Ferreira
Cenário / elementos cênicos: Tony Hewerton
Figurino: Isabela Peixoto
Costura: Selma Maria
Assistente de ensaio: Sheilla Cintra
Vídeo e fotos: Renato Mangolin
Arte: Vitor Moniz
Mídias: Dandara Abreu
Suporte de Criação: Pact Zollverein e Charleroi Danse
Apoio: Le CentQuatre-Paris, Cia REC e Sala de Artes
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