atividade presencial
Grátis
Local: Sala 1
Inscrições no local com 15 minutos de antecedência.
Data e horário
De 11/02 a 11/02
Neste encontro teórico-prático, Vitor da Trindade e Elis Trindade apresentam a herança e história dos 50 anos do Teatro Popular Solano Trindade e do Maracatu Nação Kambinda, carro-chefe do Teatro.
Na primeira parte de encontro, a contextualização histórica do Teatro Popular Solano Trindade que, ao longo das cinco décadas de existência, tornou-se referência na preservação e promoção da cultura negra e popular. As histórias dos ritmos e dos personagens do Maracatu Nação Kambinda, um Maracatu todo encenado e dançado num sotaque único. Na segunda parte, vamos experimentar a dança e o toque do Maracatu Nação Kambinda.
O Teatro Popular Solano Trindade (TPST) nasce em 1975 em Embu das Artes, fundado por Raquel Trindade – ativista da cultura negra, artista plástica, dançarina e coreógrafa. Foi criado em homenagem a seus pais, o poeta Solano Trindade e Margarida Trindade, para manter viva sua herança e seu legado.
Nasce como continuidade do Teatro Popular Brasileiro (TPB) criado no início do século XX por Solano Trindade, por sua esposa Margarida Trindade e pelo sociólogo Édison Carneiro, junto de outros movimentos de teatro negro, como o Teatro Experimental do Negro (TEN). O Teatro Popular Brasileiro representou o Brasil em vários países e tem sua forma singular de tratar o fazer teatral a partir das danças trazidas por Margarida Trindade e sua herdeira, Raquel Trindade.
Hoje, oferece oficinas de dança afro-brasileira, percussão, Hip Hop, dança de salão e dança afro. Também realiza ensaios abertos de Maracatu, Coco de Alagoas e Pernambuco, Samba Lenço Rural Paulista, Cafezal, Lundu Colonial, Jongo Mineiro, Jongo Fluminense, Jongo da Serrinha, Ciranda, Guerreiro de Alagoas e Pernambuco, Bumba Meu Boi, Ritmos dos Orixás, entre outros ritmos da cultura popular brasileira.
Assim como no Maracatu a principal personagem é a Rainha, no Teatro Popular Solano Trindade a estrutura matriarcal se mantém. Embora hoje o Teatro seja gerido pela família Trindade como um todo, sua existência continua centrada no protagonismo de Raquel, a Rainha Kambinda.
Raquel Trindade, ou Rainha Kambinda, nasceu em Recife – PE, foi criada no Rio de Janeiro, viveu e ensinou em São Paulo. Deixou, com sua morte, um legado de arte popular/africana e brasileira.
Inscrições no local com 15 minutos de antecedência.
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