Os três encontros oportunizam conhecer os procedimentos poéticos do coreógrafo Daniel Fagus Kairoz, apresentados pelo próprio artista e por algumas de suas principais parcerias e interlocutores. Conhecer seus métodos de trabalho, suas referências e algumas de suas principais obras e de como elas dialogam intensamente com contextos políticos e debates estético-filosóficos do nosso tempo.

Esculturas invisíveis: da descoberta do corpo à feitura do corpo, primeiro encontro do curso, tem o corpo como foco e os diferentes modos como o corpo aparece em seus trabalhos, seja no diálogo com a filosofia ocidental tensionando uma visão reducionista do corpo, seja através da arte da performance e da body art, que vão trazer o corpo para o primeiro plano na criação artística, mas principalmente com a arte da dança enquanto acontecimento do corpo. Serão abordados temas como dança, performance, nudez na arte, sexualidade, filosofia, política, saúde, entre outros. Convidada: Zélia Monteiro.

Coisas coreográficas nos espaços públicos, dá nome ao nosso segundo encontro, que apresenta reflexões e obras do artista em torno das relações entre urbanismo/ arquitetura, a prática coreográfica e a ideia de uma cosmopolítica. Aborda a prática da Coisa Coreográfica desenvolvida pelo artista em 2012 e a plataforma Terreyro Coreográfico, que terá um lugar privilegiado neste encontro no qual serão apresentados diversos projetos e programas do Terreyro para fomentar o debate com os participantes e a pertinência de se trazer um pensamento coreográfico e a ideia de cosmopolítica para repensar os espaços públicos da cidade. Site specific, espaço, gesto, desejo, animismo, forças invisíveis, acontecimento, sincronicidade, corpo sutil, entre outros serão temas deste encontro. Convidado: Rodrigo Andreolli (estará online e o público no presencial).

Pensamento coreográfico dançando nas encruzilhadas, dá nome ao último encontro no qual o aspecto transdisciplinar das criações artística do coreógrafo são abordados. Será apresentada a ideia de um “pensamento coreográfico” e mágico como metodologia de trabalho na lida com diferentes linguagens artísticas como pintura, vídeo, cinema, instalação, arquitetura, fotografia, entre outros, além do exercício da crítica de arte. Temas deste encontro a encruzilhada, linguagem, ato criativo, magia, alquimia, o espiritual na arte, obra de arte, mundo da arte, ética, entre outros.

Artista transdisciplinar que através do pensamento coreográfico articula sua prática artística e suas obras na encruzilhada.