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Das Chamas ao Riso: Loucas, Pombagiras e Bruxas que Reescrevem o Mundo

Com Ryane Leão, Dandara Suburbana, Cláudia Alexandre e Maria Carolina Casati. Mediação cantada com Maíra da Rosa.

Pompeia

Duração: 150 minutos

L

atividade presencial

Grátis

Local: Área de Convivência

Gratuito

Data e horário

De 22/03 a 22/03

22/03 • Sábado • 19h00
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Esta roda de conversa é um convite para um mergulho nas histórias de mulheres que o mundo tentou silenciar. Serão abordadas as formas como as mulheres têm sido historicamente perseguidas, criminalizadas, demonizadas e desumanizadas sob os rótulos de bruxas, loucas, deusas e diabas. Também serão discutidos os projetos de controle e eliminação que afetam, principalmente, mulheres negras, trans e aquelas que desafiam as normas sociais.

Contudo, esta será, também, uma oportunidade para refletir sobre as formas de resistência, afeto e reinvenção criadas por essas mulheres, que se organizam em redes de cooperação para minimizar os impactos da violência e buscar uma existência plena. Será discutido como elas têm contribuído de forma fundamental para a construção do país, trazendo saberes ancestrais, tecnologias e força de trabalho indispensáveis.

Uma conversa para reconhecer, aprender, encantar e imaginar novos mundos possíveis.

A roda terá mediação cantada com Maíra da Rosa.

Ryane Leão – @ondejazzmeucoracao

É poeta e educadora cuiabana que vive em São Paulo. Publica seus escritos na página virtual Onde jazz meu coração, com mais de 600 mil leitores. Estreou em livro com Tudo nela brilha e queima (2017), participou da antologia Querem nos calar (2019), lançou Jamais peço desculpas por me derramar (2019) e está escrevendo sua terceira obra. Além de sua produção literária, é fundadora Odara – English School for Black People, escola de inglês afro-referenciado para população negra. Ryane é do axé, filha de Oyá com Ogum e sabe que ser vento é sempre seguir em frente.

Dandara Suburbana – @adandarasuburbana

Carolina Rocha é conhecida também como Dandara Suburbana (nome artístico/redes sociais). É mulher preta, de Xangô, sustentada pela magia da ancestralidade negra e forjada nas encruzilhadas. Militante antirracismo e educadora. Pós-doutoranda em educação pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Doutora em sociologia (UERJ) e mestre e graduada em história (UFF). Autora dos livros: “O Sabá do Sertão: feiticeiras, demônios e Jesuítas no Piauí colonial” e “A culpa é do diabo: o que li, vivi e senti nas encruzilhadas do racismo religioso”. Publicou ainda em diversas coletâneas. Proprietária da empresa Ataré Palavra Terapia, focada em educação, escrita criativa e literatura negra, que já incentivou centenas de pessoas a escreverem suas próprias histórias, publicarem livros/textos e compreenderem o poder das suas narrativas na construção da memória coletiva. Atualmente, também é pesquisadora da área de Religião e Política do ISER – Instituto de Estudos da Religião. Realiza palestras por todo Brasil dialogando sobre racismo, memória, ancestralidade, escrita, literatura negra, gênero e espiritualidade de matriz africana.

Cláudia Alexandre – @claualex16

Jornalista, comunicadora de rádio/TV e escritora. É Doutora e Mestre em Ciência da Religião. Pós-doutoranda em Antropologia (FFLCH-USP). Graduada em Comunicação Social. Prêmio Jabuti Acadêmico 2024, na categoria Ciências da Religião e Teologia, com a obra Exu-Mulher e o Matriarcado Nagô (Editora Aruanda). Autora de “Orixás no Terreiro Sagrado do Samba” (Editoras Aruanda e Griot); “Vai-Vai, o Orgulho da Saracura” e “Na fé de Vivaldo de Logunedé – Um pouco do candomblé na Baixada Santista”. Especialista e Comentarista do Carnaval de São Paulo; é colunista do Programa O Samba Pede Passagem (USP FM). Troféu África Brasil. Dirigente umbandista do Templo da Liberdade Tupinambá (Paraty-RJ). Ebomi de Oxum da família Ogodô Dey (Cachoeira-BA). Foi Assessora Especial da Fundação Cultural Palmares; Diretora de Comunicação do Museu Afro Brasil e da UESP (União das Escolas de Samba Paulistanas). É Diretora de Comunicação do Vedacit Vôlei Guarulhos. Faz parte dos Coletivos Cojira-SP (Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial); Feminismos de Terreiro; Acadêmicas dos Sambas e Mobiliza Saracura Vai-Vai.

Maria Carolina Casati – @encruzilinhas

É mulher negra, professora, escritora, curadora e mediadora de leitura. Atualmente cursa o doutorado na EACH-USP, no Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política, no qual desenvolve pesquisa de história oral com brasileiras negras que se relacionam com homens italianos numa perspectiva escrevivente. É membra do GEPHOM-USP. É idealizadora do @encruzilinhas, um projeto de leitura e debate de textos sobre negritude, gênero, feminismos e militância. É mãe do TumTum, filha de Figênia e Brogio, neta de Zelia e amiga de muitas, mas, primeiramente, do G7.

Maíra da Rosa é cantora, compositora e pesquisadora de culturas negras e interseccionalidades. É vocalista do grupo musical Samba de Dandara, que explora sambas, afoxés, a musicalidade afro-brasileira e o papel da mulher dentro desse universo, desde 2013. É mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Também realiza trabalho solo, estudando a música brasileira e reafirmando a cultura da brasilidade nas canções que escolhe interpretar, dialogando sempre com a música de raízes brasileiras, como as cantigas de terreiro, os sambas de roda, cocos, maracatus e o forró pé de serra, além de influências mundiais da música negra, como o Blues, o Jazz, o Reggae e o Afrobeat africano e estadunidense.

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