Foto: Yuri Pinheiro
Foto: Yuri Pinheiro

Debate: Um Grito parado no Ar de 1973 a 2025

Com Renato Borghi, Dulce Muniz e Sônia Loureiro. Mediação: Rogério Tarifa

Bom Retiro

L

atividade presencial

Grátis

Local: Teatro

Não necessita inscrição

Data e horário

De 12/02 a 12/02

Quarta

19h às 21h

Foto: Yuri Pinheiro
Foto: Yuri Pinheiro

Sônia Loureiro, atriz da montagem “Um Grito parado no ar” de 1973, se encontra com Renato Borghi e Dulce Muniz, atriz do Teatro de Arena, para falar da montagem de 73, assim como da montagem contemporânea, realizada pelo Teatro do Osso 51 anos após a montagem original. Falam também sobre teatro, representatividade, história e ditadura.

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Dulce Muniz
Dulce Quirino de Carvalho, conhecida no meio artístico como Dulce Muniz, nasceu no dia cinco de junho de 1947 em São Joaquim da Barra, interior de São Paulo. Em 1968, foi para a capital paulista a fim de prestar o vestibular na USP para cursar Ciências Sociais. Ao final do mesmo ano, com o decreto do AI-5, a efervescência política e cultural se intensificaram no meio estudantil. Nesse contexto, o teatro se levantou como importante frente de luta contra a ditadura e Dulce, que desde a infância nutria interesse pelas artes cênicas, ingressou em um curso ministrado por Heleny Guariba e Cecilia Boal no Teatro Arena – grande símbolo do teatro de esquerda no Brasil. Na mesma época, aderiu ao Partido Operário Revolucionário Trotskista (PORT) ao lado de seu então marido, Hélio Muniz. Sua militância culminou em sua prisão no ano de 1970 pela equipe da OBAN, que a encaminhou ao Deops/SP. Atualmente, vive em São Paulo, é atriz e dirige a companhia Teatro Studio Heleny Guariba. Após o fim da ditadura, Dulce permaneceu na militância política frente a causas diversas. Atualmente, é um ativa participante junto aos projetos educativos do Memorial da Resistência de São Paulo

Sônia Loureiro
Atriz, nasceu em São Paulo no ano de 1949. Iniciou sua carreira profissionalmente no teatro na década de 1960. Atuou em diversas peças, entre elas várias escritas pelo dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri, como “Um Grito Parado no Ar” e “Ponto de Partida”. Trabalhou com grandes nomes do teatro como Fernando Peixoto, Othon Bastos e Marta Overbeck.

Rogério Tarifa
Formado pela Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD-ECA-USP), Rogério Tarifa é diretor, ator, dramaturgo, cenógrafo e diretor de arte. Tem seu trabalho ligado ao teatro de grupo da cidade de São Paulo, onde dirige e colabora com diversas Cias. É integrante da Cia São Jorge de Variedades há 25 anos. Suas peças foram indicadas ou ganharam prêmios do teatro brasileiro em diversas categorias. (Shell, APCA e Governador do Estado). Em em 2024 dirigiu o ATO-ESPETÁCULO MUSICAL EM DANÇA “O corpo é um Só”. Em 2022 dirigiu a peça “O QUE NOS MANTÉM VIVOS”, que comemora os 65 anos de carreira do ator Renato Borghi.

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