Duração: 120 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: Espaço de Tecnologias e Artes
Não é necessário inscrição prévia!
Data e horário
De 13/01 a 17/02
das 16h às 18h
Na construção imagética de quem são as pessoas trans, a sociedade formulou a ideia da prostituta sob a luz fria do poste em uma esquina à noite. Mas como criar outros olhares através das já estruturadas estéticas artísticas? O ateliê informal com modelo vivo são encontros-convite a artistas visuais do desenho e da pintura para ampliarem, junto à artista, a disputa de narrativas decoloniais, criando afirmações de diversidades das corporalidades trans e travestis, fortalecendo processos de humanização de corpos ainda marcados pela marginalidade e exclusão. Nesta oficina de performance, os seis encontros se desdobram em III atos cada um com duas datas: Ato I – Arquétipos históricos; Ato II – Arquétipos nossos e Ato III – Transfuturismo.
Lua Lucas, através da sua pedagogia Travesti, visa criar um caminho performático em que apresenta arquétipos vivos de uma travestilidade pulsante e artística. Com a presença de um modelo vivo em cena, trabalha as perspectivas do desenho e observação.
Programa
Ato I – Arquétipos Históricos
A artista traz duas atrizes para o primeiro ato: a cantora brasileira Jane di Castro e a atriz cubana Phedra de Córdoba, com a força cênica de duas mulheres da cena. Cada uma abrindo um ato.
Ato II – Arquétipos Nossos
Na rua e na Universidade. Aqui a artista Lua Lucas está imersa em sua pesquisa sobre a “Pedagogia Travesti“. Das suas vivências e estudos, proporciona desenhar dois lugares de experiência própria. Dos quase noventa por cento da população trans e travesti que ainda enfrentam a prostituição compulsória e da educação travesti e a ocupação da universidade.
Ato III – Transfuturismo
O futuro do corpo e o futuro da família. Intervenções cirúrgicas, corpo em transformação, quais são as possibilidades para o corpo que atravessam o próprio corpo? Na última cena do último ato a performer traz o que seria o futuro para ela. A maternidade. Construindo sua última imagem de matriarca.
Lua Lucas multiartista travesti é formada na Casa das Artes de Laranjeiras e Graduanda em Licenciatura em Ciências e Humanidades na Universidade Federal do ABC (UFABC). Integra o núcleo teatral Filhas da Dita na Cidade Tiradentes, onde reside e é diretora do espetáculo “LedAzeda“. É arte-educadora e professora de teatro desde 2012, com um trabalho contínuo no Programa Vocacional desde 2020, onde vêm desenvolvendo sua Pedagogia Travesti. É co-diretora do documentário “Cê qué mentir pra preta velha?” selecionado no Festival Kinoforum 2021, mesmo ano em que lançou o livro de poesias “Travessia” pela padê editorial.
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