atividade presencial
Grátis
Local: Sala de Oficinas III
Inscrições online a partir do dia 03/05, às 14h. 40 vagas.
O ponto de vista de quem escreveu a história define o curso dela. Como questioná-la e reescrevê-la a partir do ponto de vista da documentação dos que a viveram mas não tiveram a chance de escrever sobre? Tendo como dispositivo fotografias recolhidas no Museu da Imigração e que serão disponibilizadas pelo Coletivo Estopô Balaio, iremos nos aprofundar nos percursos migratórios no intuito de escavar a memória à contrapelo, ou seja, oferecer uma leitura sobre outras perspectivas, diante das ausências, silêncios e invisibilizações, compreendendo, por exemplo, São Paulo como um território indígena.
O Teatro foi a 1° linguagem artística a colonizar o país, para ensinar o Português e o Cristianismo. É possível ter acesso às dramaturgias utilizadas na época, em que as pessoas nativas representavam demônios e encenavam a própria morte. Era o Teatro, portanto, um aliado do Genocídio (morte dos corpos físicos) e do Etnocídio (morte dos corpos simbólicos).
É possível utilizar o veneno contido no Teatro como um elemento para a construção da vacina ou da cura contracolonial? ETÉ ATO (ato verdadeiro) ou CONTRATEATRO, conceitos elaborados por Juão Nyn são provocações para essa travessia em que ter consciência e autonomia diante das próprias narrativas faz a construção de um movimento democrático coletivo pulsar.
Artistas provocadores: Juão Nyn e Mara Carvalho
Público-alvo: jovens e adultos, estudantes de teatro ou interessados em dramaturgia e/ou estratégias contracoloniais.
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