Hanna Limulja, Mauricio Lima, João Turchi, Paula Aros Gho e Francy Baniwa.
Hanna Limulja, Mauricio Lima, João Turchi, Paula Aros Gho e Francy Baniwa.

Encontros para o futuro

Com Francy Baniwa, Hanna Limulja, João Turchi, Mauricio Lima e Paula Aros Gho

MIRADA - Festival Ibero-americano de Artes Cênicas

Santos

Duração: 120 minutos

L

atividade presencial

Grátis

Local: Auditório Sesc Santos

Acesso livre. Vagas limitadas.

Data e horário

De 11/09 a 11/09

Quarta

Das 11h às 13h.

Hanna Limulja, Mauricio Lima, João Turchi, Paula Aros Gho e Francy Baniwa.
Hanna Limulja, Mauricio Lima, João Turchi, Paula Aros Gho e Francy Baniwa.

Roda de conversa entre artistas, pensadores e fazedores de arte, na qual o público é convidado a se sentar e interagir com o debate. A proposta do encontro é articular proposições para o futuro a partir das práticas criativas, pensamentos e ações do grupo de convidados. Além disso, o espaço pretende propiciar um exercício de escuta e compartilhamento. Com Francy Baniwa, Hanna Limulja, João Turchi, Mauricio Lima e Paula Aros Gho. Mediação: Cristina Moura e Márcio Abreu.

Francy Baniwa é mulher indígena, antropóloga, fotógrafa, escritora e pesquisadora do povo Baniwa, clã Waliperedakeenai. Nascida na comunidade de Assunção, no Baixo Rio Içana, na terra indígena Alto Rio Negro (São Gabriel da Cachoeira/AM), atua, trabalha e pesquisa nas áreas de etnologia indígena, gênero, organizações indígenas, conhecimento tradicional, memória, narrativa, fotografia e audiovisual. É graduada em Licenciatura em Sociologia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), além de ser mestra e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS-MN/UFRJ).

Hanna Limulja é antropóloga, indigenista e professora no curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Instituto Insikiran da Universidade Federal de Roraima. Trabalha com os Yanomami desde 2008, tendo atuado em ONGs no Brasil e no exterior, como Comissão Pró-Yanomami (CCPY), Instituto Socioambiental (ISA), Wataniba e Survival International. É autora do livro O Desejo dos Outros – Uma Etnografia dos Sonhos Yanomami (2022), fruto de sua tese de doutorado (UFSC), e do livro infantil Mari hi – a árvore dos sonhos (2023), ambos lançados pela Ubu Editora.

João Turchi é diretor e dramaturgo, mestre em teatro pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Com o grupo MEXA, dirigiu e escreveu obras como Quanto mais ensaia, pior fica, Poperópera Transatlântica e A última ceia. Com o grupo cinza, realizou Histórias para serem lidas em voz alta, Política de privacidade, entre outras. Foi dramaturgo de Festa de Inauguração e Se eu falo, é porque você está aí, com direção de Francis Wilker, junto ao Teatro do Concreto. No Brasil, seus trabalhos já foram apresentados em festivais como Bienal Sesc de Dança, MITsp e MIRADA. No exterior, apresentou-se no Kunstenfestivaldesarts (Bruxelas), HAU e Sophiensaele (Berlim), Teatro do Bairro Alto (Lisboa) e Kampnagel (Hamburgo), entre outros.

Mauricio Lima é ator e performer. Seu trabalho autoral tensiona questões ético-estéticas relacionadas às negritudes contemporâneas e periféricas, memórias, fabulação e performance. 

Paula Aros Gho é artista cênica formada pela Universidade do Chile e mestre em Artes pelo Dartington College of Arts (Reino Unido). Sua pesquisa artística tem como foco evidenciar a copresença entre públicos, artistas, espaços e contextos específicos. Para isso, busca gerar ações de relacionamento e mediação com o público, a inclusão da cidadania nos processos criativos, além de desenvolver dramaturgias que incluam os contextos espacial, territorial, social e as biografias dos elencos. Atualmente, dirige a Escola de Teatro da Universidad Mayor, no Chile.

Marcio Abreu é artista, diretor e dramaturgo. É criador da companhia brasileira de teatro e pesquisa e cria obras envolvendo as linguagens do teatro, da performance, do audiovisual e da dança. Recebeu inúmeras indicações e prêmios por suas criações e tem peças traduzidas para o francês e o espanhol. Foi curador do Festival de Teatro de Curitiba e de três edições do Festival Midrash de Teatro, no Rio de Janeiro. Realiza diversas atividades de formação dentro e fora do Brasil.

Cristina Moura é artista contemporânea, diretora teatral, coreógrafa, intérprete e preparadora de elenco. Colaborou com diversos diretores e coreógrafos europeus e brasileiros, como Alain Platel, Àngels Margarit, João Fiadeiro, Enrique Diaz, Emilio de Mello, Pedro Brício, Lia Rodrigues e João Miguel. Desde 2003 faz suas próprias criações transitando entre linguagens e formatos. Seus espetáculos foram reconhecidos em turnês e indicações a prêmios.

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