Datas e horários
De 27/05 a 17/12
10h às 19h
10h às 22h
Nesta terceira edição, denominada “Entre Bordas: Como eu existo”, o projeto curatorial será sustentado pela ideia de que um corpo ocupa lugar no espaço, seja o corpo do consumo, o de carne e osso e o corpo que faz parte do imaginário.
Quando o artista Guilherme Callegari exibe suas pinturas com um vasto conhecimento de design e paleta de cores que nos indicam o consumo pop, ele também está se referindo do seu próprio corpo em sua pintura e, num nível de abstração mais elevado, as marcas das quais ele modifica em suas pinturas são um extrato de um corpo etéreo que é o capitalismo.
De outra maneira, a artista Letícia Gonçalves nos mostra em suas pinturas abstratas um corpo ferido, subjugado que nos conectam com os nossos próprios corpos na medida que não somos iguais, mas ainda existe e perdura um culto para a padronização da mulher magra na cultura brasileira.
De uma forma mais correlata, Sheyla Ayo nos traz o seu próprio corpo em suas performances e fotografias para elucidar o corpo negro na atualidade, discutindo a pele negra como parte importante da historiografia brasileira, abordando temas como o papel da mulher negra na construção social da nossa cultura. Em um tempo caótico que vivemos, a doçura de suas imagens se contrapõe com o fanatismo que assola as discussões acerca das religiões afro no Brasil e seus sincretismos.
Utilizamos cookies essenciais, de acordo com a nossa Política de Privacidade, para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.