O curso tem como objetivo discutir as políticas de saúde e suas ausências em relação aos direitos reprodutivos das pessoas transmasculinas, que realizam ou não os processos transexualizadores e externalizadores antes e durante a gravidez, parto e aleitamento.  
 
O ato de engravidar é uma realidade existente e inexistente para pessoas transmasculinas, que resistem à construção da gravidez associada à mulher, ao feminino e à fêmea. Num contexto de criação de políticas de saúde voltadas para a população transmasculina gravides/os, os participantes poderão conhecer as práticas e as experiências de pessoas que já engravidaram; suas experiências de gestação, parto e aleitamento, à luz as novas construções de parentesco/parentalidades e transparentalidades.
 
 
Sobre o Masculinidades 
Masculinidades: entre diálogos&disputas é uma programação integrada do Sesc Consolação que, em diversas frentes, visa uma discussão das masculinidades em suas infinitas perspectivas. Por meio de falas abertas, intervenções artísticas e ações formativas, as pessoas convidadas propõem abordagens plurais às masculinidades, almejando outras formas de cuidado, existência e sociabilidade dos homens na sociedade. As atividades serão registradas com a intenção de se produzir memória sobre o assunto. Até novembro, o ciclo focará em aspectos específicos da formação da masculinidade levando em consideração a formação do Brasil, as relações de gênero e sexualidade e atravessamentos étnico-raciais, históricos e de classe. 
 
Masculinidades: entre diálogos&disputas 
– Agosto: Por outras masculinidades 
– Setembro: Negros Olhares para as Masculinidades 
– Outubro: O que é um pai?: Paternidades e Masculinidades  
– Novembro: O homem do futuro está no presente: As Masculinidades e o Lugar da Juventude 

Esta atividade terá tradução simultânea em Libras

Inscrições antecipadas pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo site centralrelacionamento.sescsp.org.br a partir das 14h do dia 17/10 até o dia 25/10.

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Dan Kaio Souza Lemos é escritor, autor do livro “No candomblé, quem é homem e quem não é?” (2019) pela Editora Metanoia, mestre em Antropologia pela UFC-UNILAB/CE e especialista em Estudos de Gênero, Sexualidades e Direitos Humanos pela UFC/CE, bacharel em Humanidades (UNILAB) e em Antropologia (UNILAB). É Presidente da Associação Transmasculina do Ceará – ATRANSCE e foi Coordenador Nacional do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades – IBRAT. É pesquisador nos estudos de Antropologia, com ênfase em Gênero e Sexualidades; Direitos Humanos; Transmasculinidades; políticas públicas para população Trans; Religião; Masculinidades Positivas e masculinidades tóxicas; Colonialidade e des/decolonialidade; Epistemologias do Sul; Patriarcado, machismo; falocentrismo no Brasil e Construções de políticas públicas em Saúde prevenção para população de homens trans.