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“Existirmos, a que será que se destina?”

Abordagens e práticas de literatura autobiográfica - Com João Silvério Trevisan

Pinheiros

Duração: 120 minutos

A18

atividade presencial

R$ 18,00 Credencial Plena
R$ 30,00 Meia entrada
R$ 60,00 Inteira

Local: Sala de Oficinas - 2º andar

Inscrições pela Central de Relacionamento Digital a partir de 23/04, às 14h.

Data e horário

De 07/05 a 18/06

Quarta

das 19h30 às 21h30

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Essa pergunta sobre o sentido da vida, que Caetano Veloso nos fez, é uma questão quase obrigatória, diante do mistério de existir. Sobrará algo de nossas vidas no futuro?  Podemos deixar nossos rastros por escrito. Mas escrever nossa trajetória individual não se resume a uma questão subjetiva ou, menos ainda, ao sonho narcísico de se eternizar. Cada existência remete à vida de toda a espécie humana. Não só pelo aspecto histórico documental, mas sobretudo como referência para as vidas contemporâneas e para as que virão. Trata-se de uma necessidade de se comunicar. Ou seja, uma autobiografia pode criar pontes com outras biografias no presente e no futuro.

Nesta atividade, o escritor, pesquisador e cineasta João Silvério Trevisan vai abordar os sentidos e funções da autobiografia num viés literário, propondo referências a outras linguagens expressivas, como o cinema e o teatro. Para tanto, serão analisadas e discutidas obras autobiográficas referenciais, por sua capacidade de expressão e recursos propostos. No quesito prático de treinamento, as pessoas participantes escreverão e debaterão textos sobre suas vidas. O objetivo final buscará fornecer instrumentos para quem quiser escrever autobiografias expressivas, que cumpram a função de comunicar suas trajetórias e criar pontes.

João Silvério Trevisan (nascido em 1944) é um escritor, dramaturgo, cineasta e ativista brasileiro, reconhecido por sua contribuição à literatura LGBTQIA+ no Brasil. Autor de obras como “Ana em Veneza” e “Devassos no Paraíso”, Trevisan é uma das vozes mais importantes na luta pelos direitos LGBTQIA+, tendo participado da fundação do “Somos – Grupo de Afirmação Homossexual” nos anos 1970. Sua escrita transita entre a ficção, a crítica social e a história da sexualidade, explorando temas como identidade, repressão e liberdade.

Inscrições pela Central de Relacionamento Digital a partir de 23/04, às 14h.

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