No palco, ao lado da Troupe Djembedon, apresenta um espetáculo que entrelaça composições autorais e cantos tradicionais de sua aldeia, criando pontes entre a ancestralidade africana e o afrofuturismo. O repertório combina tambores ancestrais, octapad, guitarra e saxofone para contar histórias que atravessam séculos, em uma viagem sonora que homenageia Miriam Makeba e celebra a força e a elegância das bailarinas Mandén, herdeiras do antigo Império do Mali.

Fanta Konatê, filha do mestre percussionista Famoudou Konaté, é uma das mais importantes representantes da tradição Malinkê da Guiné. Iniciou sua carreira em 1996, no álbum Rhythms and Songs of Guinea, e formou-se em renomados balés africanos como Hamaná, Faretá e Soleil d’Afrique. Radicada no Brasil há mais de 20 anos, Fanta une canto, dança e ancestralidade em apresentações que celebram a força feminina e a cultura africana, acompanhada pela Troupe Djembedon. Sua voz marcou a trilha das Olimpíadas Rio 2016 e, em 2011, recebeu o prêmio Luíza Mahin da Prefeitura de São Paulo. Fundadora do Instituto África Viva, em Kindiá, integra arte e sustentabilidade por meio de práticas agroecológicas.
Com passagens por sete países e mais de 100 cidades brasileiras, Fanta já se apresentou em festivais como Lollapalooza Chile, Feira Preta, FAN, Tudo é Jazz e Virada Cultural de São Paulo.
Seu show é uma jornada musical ancestral, que conecta as tradições dos Griôs Mandén às sonoridades contemporâneas, em um encontro vibrante entre África e Brasil.