A oficina tem como objetivo explorar como a fotografia pode ser uma ferramenta de expressão e resistência para questões feministas, promovendo reflexões sobre representações de gênero e identidade por meio da produção fotográfica.

12/03 – Introdução ao feminismo e a representação de gênero na fotografia.
Discussão sobre como a fotografia tem sido usada como meio de representação e afirmação para as mulheres ao longo do tempo.
Fotógrafos e fotógrafas pioneiros: análise do trabalho de fotógrafos e fotógrafas históricos/as que abordaram questões de gênero e sexualidade.

19/03 – Fotografia como ferramenta de resistência.
Reflexão em grupo sobre obras de autoras feministas e artistas visuais.
Análise de projetos fotográficos que abordam temas como corpo, sexualidade e direitos das mulheres (Zanele Muholi, Claudia Andujar e Laia Abril.
Introdução às técnicas para fazer retratos e autorretratos com celular.

26/03 – A fotografia como ferramenta – retratos de resistência.
Como posso representar minha identidade visualmente? Que símbolos, gestos ou expressões posso usar? Estudo de luz e composição. Técnicas de iluminação, ângulos e enquadramentos que realçam a força e autonomia das
figuras representadas. Proposta: cada participante cria um autorretrato ou retrato de um colega com smartphone.

02/04 – Apresentação dos trabalhos das(os) participantes.
A partir do exercício proposto no último encontro, serão analisados e comentados os trabalhos desenvolvidos por cada participante, bem
como, serão compartilhadas referências para enriquecer as discussões e fornecer reflexões sobre a interseção entre fotografia e gênero.

Com Claudia Guimarães, artista e docente. Mestra em Artes Visuais pela ECA – USP. Trabalhou como fotojornalista na Folha de S. Paulo durante 08 anos. Atua como professora de fotografia e audiovisual na Etec de Artes. Em 2021 lançou seu primeiro livro de retratos na Paris-Photo pela Editions Bessard na França.