Nesse solo de dança, Cora Laszlo pergunta o que o amor move, e como mover com amor. Na busca por inventar soluções imaginárias para problemas tão imaginários quanto reais, a dança se constrói em fluxo de improvisação e redescoberta extrapolando as respostas oficiais. O amor pode ser uma grande gambiarra, uma invenção pessoal, específica e não normativa para seguir em pulso, para alimentar o desejo de sempre seguir rumo a realidades mais amorosas. Gambiarras são soluções não acabadas, em constante processo de transformação no presente e na presença. A cada apresentação a gambiarra é reinventada. É tudo fantasia, e por isso mesmo, é tão concreto.
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