Em cena, uma dança é ritualizada enquanto expressão vital da existência, o axé. Através de gestos, movimentos, cantos e paisagens (visuais e sonoras) que dissolvem formas e sobrepõem estruturas, a performance apresenta uma conexão com o corpo ancestral e aguça os sentidos para o rito contínuo do nascer, morrer e encantar.

Guinho é educador e multi artista, graduado em Artes Visuais e Dança. Fundador do Galo Preto Ateliê, em suas práticas investiga a Mironga como linguagem artística.Dedica-se ao desenho, gravura, pintura, performance e instalação, explorando temas como trabalho, cotidiano, espiritualidade afro-diaspórica. Participou de residências artísticas em Munique, Alemanha (2016 e 2018), e Madri (2023), além de diversas exposições coletivas e individuais. Atua como curador no coletivo Nossa Casa Artes e Terapia e é criador do projeto N’Goma.