Ao explorar a gravura e o carimbo como ferramentas para ressignificar memórias e narrativas periféricas, a atividade propõe um olhar sobre a casa como espaço de afeto, resistência e identidade, tomando como referência as fachadas das casas e a paisagem urbana das quebradas.

Essa oficina propõe um espaço de criação e troca a partir da experiência do artista Rafa Black nas quebradas da Zona Sul de São Paulo, especialmente no Capão Redondo. Inspirada nas fachadas das casas e na paisagem urbana das periferias, a atividade utiliza a gravura e o carimbo como meios para elaborar novas representações do território e de seus afetos. Ao aproximar a linguagem da gravura dos contextos populares, a proposta estimula o reconhecimento dessas imagens como espaços legítimos de memória, resistência e potência artística, valorizando a arquitetura das favelas como expressão sensível e identitária.
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Rafa Black (1991, São Paulo) Nascido no Capão Redondo, desenvolve sua pesquisa artística por meio da gravura e da pintura, explorando temas como afeto, identidade e pertencimento. Suas obras abordam as subjetividades periféricas e afro-brasileiras, destacando signos e códigos das margens como afirmações de identidade cultural.