Lubi Prates, Leo Gonçalves e Carolina Ferreira - Divulgação
Lubi Prates, Leo Gonçalves e Carolina Ferreira - Divulgação

Harlem Renaissance – da poesia à tradução

com Lubi Prates, Leo Gonçalves e Carolina Ferreira

Avenida Paulista

Duração: 240 minutos

A16

atividade presencial

R$ 9,00 Credencial Plena
R$ 15,00 Meia entrada
R$ 30,00 Inteira

Local: Tecnologias e Artes (4º andar)

Vagas limitadas. Inscrições online a partir de 26/2, 14h, para Credencial Plena e 28/2, 14h, para público em geral.

Data e horário

De 13/03 a 27/03

Quinta

Das 19h30 às 21h30

Lubi Prates, Leo Gonçalves e Carolina Ferreira - Divulgação
Lubi Prates, Leo Gonçalves e Carolina Ferreira - Divulgação

A Harlem Renaissance (Renascença do Harlem) foi um movimento artístico afro-americano que abarcou diversas linguagens artísticas, como a literatura, a música, o teatro e as artes visuais e que aconteceu, aproximadamente, entre os anos de 1918 e 1937. Sob os ritmos do jazz e do blues, em um ambiente de alegria e revolução, artistas como Augusta Savage e James Van der Zee mostravam que era possível a construção de um imaginário transformador para as almas do povo negro, que ainda sofriam as imposições legais do apartheid estadunidense.

Na literatura, e especificamente na poesia, personalidades como Langston Hughes, W. E. B. DuBois, Countee Cullen, Angelina Weld Grimké, Claude McKay, Nora Neale Hurston, James Weldon Johnson e Gwendolyn Bennett, por exemplo, lançaram um tipo de revolução artística que influenciaria muitos outros movimentos mundo afora, já naqueles dias, incluindo aí as vanguardas artísticas europeias que tantas vezes celebraram o jazz.

Vagas limitadas. Inscrições online a partir de 03/06, 14h, para Credencial Plena e 06/03, 14h, para público em geral.

Encontro 1: Neste encontro inicial, apresentaremos a Harlem Renaissance como um movimento cultural e seus aspectos gerais, seus precursores, os artistas das diferentes linguagens artísticas presentes, compartilhando imagens, fotografias, trechos de filmes e, claro, poemas, textos, excertos de ensaios e outros gêneros literários.

Encontro 2: Aqui, focaremos na poesia produzida durante a Harlem Renaissance. Falaremos sobre as/os principais poetas do movimento (quem foram, suas atuações) e leremos e discutiremos alguns de seus poemas. Os poetas serão: Angelina Weld Grimké Langston Hughes, Claude McKay, Countee Cullen, Gwendolyn Bennett, entre outras/os.

Encontro 3: No encontro final, falaremos a respeito das traduções de algumas/ns poetas do Harlem Renaissance feitas por Leo Gonçalves e Lubi Prates e os seus processos tradutórios. As/os ministrantes proporão alguns exercícios de tradução de poemas escritos pelas/os poetas que aderiram ao movimento às/aos participantes que desejarem praticar.

_

Carolina Ferreira é pesquisadora, doutoranda e mestra no Programa de Literatura e Crítica Literária da PUC-SP. Atua como autora de conteúdo didático, curadora literária e tradutora, contribuindo com projetos educacionais, culturais e literários que promovem a alteridade. É pesquisadora-fundadora do Grupo de Pesquisa de Literatura e Ancestralidade Negra – GPLAN da PUC-SP/CNPq. Em seu mestrado, desenvolveu a pesquisa “Nas encruzilhadas de Carolina Maria de Jesus: cartografias da poeticidade em Antologia Pessoal”, com bolsa filantrópica da FUNDASP. Pesquisa o pensamento e a literatura negra das diásporas africanas.

Leo Gonçalves (Belo Horizonte, 1975) é poeta, tradutor, intérprete, ensaísta e performer. É autor dos livros de poemas Use o assento para flutuar (Crisálida, 2018) e das infimidades (in vento, 2004). É pesquisador e tradutor de literaturas africanas, caribenhas e afrodiaspóricas, tendo traduzido autores como Aimé Césaire, Léopold Sédar Senghor e Langston Hughes para o português.

Lubi Prates (1986, São Paulo / SP / Brasil) é poeta, tradutora, editora e curadora de Literatura. Tem quatro livros publicados; “um corpo negro” foi contemplado pelo PROAC com bolsa de criação e publicação de poesia e, além de ter sido finalista do 4º Prêmio Rio de Literatura e do 61º Prêmio Jabuti. Co-organizou os festivais literários para visibilidade de poetas, [eu sou poeta] (São Paulo, 2016) e Otro modo de ser (Barcelona, 2018) e também participou de outros festivais literários no Brasil, em outros países da América Latina e da Europa. Dedica-se à ações que combatem a invisibilidade de mulheres e negros. É doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo.

Utilizamos cookies essenciais para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando você concorda com estas condições, detalhadas na nossa Política de Cookies de acordo com a nossa Política de Privacidade.