Duração: 480 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: Espaço de Tecnologias e Artes
Datas e horários
De 10/08 a 05/10
Com o intuito de refletir, contestar, reconstruir e representar, conforme as próprias inspirações, as possibilidades e pluralidades da mulher na “nona arte“, “Heroínas da Arte Sequencial: Protagonismos da Mulher nos Quadrinhos” convida para compor o mural do Espaço de Tecnologias e Artes do Sesc Santo André quatro artistas femininas de diferentes perfis e estilos. Traços e olhares que trazem para as paredes do ETA atualizações da potencialidade da produção feminina de HQs no Brasil.
Marília Marz (São Paulo) é formada em arquitetura e trabalha como ilustradora e quadrinista. Em 2017 realizou seu primeiro quadrinho longo, que foi também seu TCC, a história com o título de “Indivisível“, uma narrativa sobre a cultura negra e leste asiática no bairro da Liberdade, em São Paulo. A HQ foi contemplada pelo edital PNLD 2021 (Plano Nacional do Livro Didático) e uma nova edição foi lançada em 2022 pela editora Conrad. A publicação lhe rendeu a indicação ao troféu HQ MIX 2020 na categoria Novo Talento – Roteirista.
Ing Lee (Belo Horizonte) é coreano-brasileira e surda-oralizada. Bacharel em artes visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG. É cofundadora do selo editorial e eixo de experimentação gráfica O Quiabo, integrou a turma de 2022 do programa Amigos da Embaixada da Coreia como promotora da cultura coreana no Brasil, e faz parte do Mitchossó, coletivo da diáspora coreana da Casa do Povo. “Ao meu eu criança” é uma narrativa gráfica experimental, construída a partir da engrenagem de uma máquina de venda de bonecos de Pokémon, com referências da cultura pop e elementos da sua própria infância. A HQ integra a Coleção Brasil, que convidou cinco autores durante a programação virtual do Faísca Festival Internacional de Risografia.
Luiza Lemos é uma ilustradora e quadrinista do Rio de Janeiro. Formada em História, Luiza já fazia quadrinhos antes de fazer a transição de gênero, mas não se sentiu mais confortável com seus personagens após isso, e afastou-se do mercado de quadrinhos por um ano. Em 2016, criou a webcomic “Transistorizada“. A HQ apresenta momentos da vida de Luiza, desde sua transição e aceitação como mulher trans. Em 2022, Luiza ganhou o Prêmio Ângelo Agostini de melhor lançamento independente pelo livro “Não ligue, isso é coisa de mulher!”, produzido em parceria com diversas outras quadrinistas. Cheio de irreverência e ironia, o trabalho relata cenas reais de assédio sofridas por mulheres, porém invertendo os papéis e colocando o homem como vítima da situação.
Aline Cruz, ou Lila Cruz, nasceu em Salvador, é jornalista e também trabalha com ilustração e quadrinhos. Editou, em parceria com outras cinco mulheres, a revista Farpa, que selecionou e publicou 99 artistas de todo o país. Lila já realizou duas exposições próprias e fez a curadoria de uma exposição de artistas mulheres em Salvador. Publicou seu primeiro zine em 2013, e em 2015 lançou o Projeto Quadrada, com três revistas: “Ansiedade“, “Desnuda” e “Nostálgica“, e criou sua própria editora, a Quadrada, que se tornou uma marca de produtos ilustrados. Com o autocuidado como tema norteador de boa parte de seu trabalho, é de Lila o livro “Como ser adulta e outras (im)possibilidades“, um diário gráfico sobre os desafios e alegrias de seu processo de amadurecimento.
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