Duração: 120 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: Tecnologias e Artes (4° andar)
Inscrições para vagas remanescentes a partir de 19/9, 14h, para todos os públicos.
Na atualidade contemporânea, criar e pensar a moda exige a compreensão da pluralidade dos corpos, das belezas e dos modos de vestir das diversas culturas não-hegemônicas. Neste sentido, o curso tem como objetivo realizar a crítica à visão eurocêntrica de história da moda, através de conceitos e abordagens como “colonização da aparência”, as relações entre a moda e as artes pelas memórias negras no Brasil, a presença das roupas nas religiosidades afro-brasileiras, e as influências dos fluxos migratórios e imigratórios presentes nos modos de vestir no Brasil.
Sem desconsiderar as particularidades de cada cultura, trata-se de potencializar a leitura da moda como “organização social da aparência” a partir das propostas estéticas, políticas e culturais presentes nas indumentárias e vestes dos povos originários, dos sujeitos das diásporas negras e das pessoas em situação de refúgio.
Inscrições para vagas remanescentes a partir de 19/9, 14h, para todos os públicos.
Curadoria e Produção: Brunno Almeida Maia e Maria Nilda Santos
Maria Nilda Santos é graduada em Comunicação Social, com ênfase em jornalismo, e atua como gestora de projetos socioculturais e estratégias de desenvolvimento institucional. Atualmente, dirige o projeto Deslocamento Criativo – Conectando Migrantes à Economia Criativa.
Brunno Almeida Maia é pesquisador em Filosofia e Teoria de Moda pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Foi curador da exposição “Ema e a Moda no século XX: as roupas e a caligrafia dos gestos”, na Casa Museu Ema Klabin. É professor convidado em diversas instituições de ensino e culturais como USP, Faap, Belas Artes, Senac, Masp, MAM, MIS, Oficinas Culturais e unidades da rede Sesc SP, além de autor de diversos livros.
Hanayrá Negreiros é curadora e pesquisadora de moda. É doutoranda em História pela PUC-SP, membro da Association of Dress Historians (UK) e desenvolve investigações sobre histórias do vestir da diáspora africana no Brasil. Entre os seus principais trabalhos destacam-se o de colunista na ELLE Brasil (2020-2021) e o de curadora-adjunta de moda do Masp (2021-2022).
Dayana Molina é figurinista e estilista ascendente dos povos indígenas aymara e fulni-o. Além de fundadora da NALIMO, sua marca autoral, vanguarda na moda indígena no Brasil, seu trabalho se destaca como precursora de reflexões emergentes sobre representatividade indígena em nível nacional. Dayana iniciou discussões nunca antes abordadas na indústria da moda brasileira. Pensadora contemporânea, dedica-se à pesquisa de comportamento, moda, sustentabilidade e decolonialidades.
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