Foto: Marcele Cerutti
Foto: Marcele Cerutti

Laboratório de Direções Dramatúrgicas Urgentes 

Com Jé Oliveira e Flávio Rodrigues, do Coletivo Negro 

Mostra de Teatro Negro

Franca

A16

atividade presencial

Grátis

Local: Sala 4

Senhas 30 min. antes

Data e horário

De 21/11 a 21/11

21/11 • Sexta • 10h30
Foto: Marcele Cerutti
Foto: Marcele Cerutti

Laboratório de direção e criação dramatúrgica negra, com integrantes da companhia de teatro Coletivo Negro. 

A atividade se propõe a investigar procedimentos, recursos e poéticas utilizadas em levantamentos criativos cênicos contemporâneos. Bem como experimentar fisicamente possibilidades de ressignificações que poetizem a presença física no espaço vazio e assim criar dramaturgias direcionadas neste mesmo local.

Essa Oficina destina-se a atores/atrizes e diretores, maiores de 18 anos, que já tenham vivido algum de tipo de experimentação corporal, que tenham de alguma forma passado pelas qualidades do movimento, como por exemplo: leve, pesado, fraco, forte, etc. Que saiba reconhecê-las e aplicá-las no próprio corpo. Bem como se interesse e queira investigar algumas possibilidades da palavra falada-cantada e suas traduções dramatúrgicas dm sala de trabalho. 

Minibio:
Flávio Rodrigues: Formado pela Escola Livre de Teatro em Santo André – ELT (2007). Artista fundador do grupo de teatro de rua Cia d’Os Inventivos (2004), do grupo de teatro Coletivo Negro (2008) e do projeto Diásporas (2018). Desenvolve trabalho como ator e/ou diretor de diversas produções, a saber : “F.A.L.A – Fragmentos Autônomos sobre Liberdades Afetivas” (2018, Coletivo Negro, atuação e direção); ” Viva as Grandes Figuras”, (2018, Diásporas, concepção, atuação e direção); “Um canto para Carolina” (2016, Cia dOs Inventivos, direção); “IDA” (2016, Coletivo Negro, direção); “REVOLVER” (2015, Coletivo Negro, atuação), sob direção de Aysha Nascimento e dramaturgia Rudinei Borges; ” Bicho, bichinho e bichão” (2015, Fabulosa Cia, atuação), sob direção de Simone Grande; ” Luz Negra” (2015, Pessoal do Faroeste, atuação), sob direção e dramaturgia de Paulo Faria; “Azar do Valdemar” (2014, Cia dOs Inventivos, atuação) sob direção de Edgar Castro; “{ENTRE}” (2014, Coletivo Negro, atuação), sob direção de Raphael Garcia e dramaturgia de Jé Oliveira; “Relampião” (2013, Cia Paulicéia e Cia do Miolo, atuação), sob direção de Alexandre Kavanji; “Bandido é quem anda em Bando” (2011, Cia dOs Inventivos, atuação), sob direção de Edgar Castro; “Quem tem medo de Curupira” (2009, Barata Albina, atuação) sob direção de Zeca Baleiro e Débora Dubois; “Nekropolis” (2008, F10 – ELT, atuação) sob direção de Gustavo Kurlat; “Na terra da cobra Grande”, (2007, Projeto CAT, atuação) sob direção de Luiz Marmora; “Avaros” (2007, F8 – ELT, atuação) sob direção de Georgette Fadel e dramaturgia de Newton Moreno; “Relato de um tempo de Homens Partidos” (2006, F8 – ELT, atuação), sob direção de Renata Zanetta e dramaturgia de Alexandre Matte; “Toda Sacola tem sua História” (2005, Circo de Trapo, atuação) sob direção de Verônica Nóbili e Cristiano Gouvea. 

Jé Oliveira é ator, diretor, dramaturgo, Cientista Social e mestrando no CAC – Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicação e Artes – ECA, todas as formações na Universidade de São Paulo – USP. Em 2008, juntamente com outros artistas, funda o Coletivo Negro, grupo da cidade de São Paulo que se debruça sobre o estudo das representações estéticas, éticas e políticas acerca das questões raciais no Brasil. Atualmente recebeu duas indicações pela sua direção da obra “Pai contra mãe ou Você está me ouvindo?”, nos respectivos prêmios Shell e APCA, que também indicou a obra na categoria de melhor espetáculo. Concebeu, atua e dirigi o espetáculo “Gota D’Água {PRETA}”, obra que lhe rendeu o Prêmio APCA de Melhor Direção em 2019, se tornando o primeiro homem negro a ser contemplado na categoria. Possui 9 peças escritas encenadas, com destaque para “Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens”, obra tributária ao legado dos Racionais Mc`s, publicada pela Editora Javali e semifinalista do Prêmio Oceanos de Literatura em 2019 e ganhadora do 6º Prêmio Prêmio Questão de Crítica. Em 2023 dirigiu como convidado o espetáculo “Escute as feras ou até que alguma coisa se passe” na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo – EAD-USP, com a turma 73. Curou diversos editais públicos e festivais de teatro, com destaque para o FIT Rio Preto 2022, tendo sido curador das mesas formativas e debates de reflexões e para o RUMOS Itaú Cultural 2023/2024. Deu aulas de dramaturgia na Escola Livre de Teatro de Santo André entre 2016 e 2017. Contribuiu artisticamente com diversos grupos da cidade de São Paulo e do país, com destaque para Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, Coletivo Labirinto, Cia do Miolo, Cia dos Inventivos e Cia Ponto de Fiandeiras.

 

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