Duração: 120 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: Tecnologias e Artes (4º andar)
Vagas limitadas. Retirada de ingressos 30 minutos antes, no local.
Data e horário
De 09/05 a 06/06
Das 19h30 às 21h30
Qual é a relação entre a literatura e os tipos que a compõem? Neste ciclo de cinco aulas abertas, diversos aspectos tipográficos que influenciam no impacto de uma obra literária junto ao leitor serão abordados. Para exemplificar, em cada aula também será analisado um livro cujo uso tipográfico foi planejado para garantir uma percepção única de leitura e apreciação da obra.
Programa da atividade:
9/5 – Com ou sem serifa?
De todas as escolhas tipográficas que podem ser feitas para o conteúdo literário de um livro, esta certamente é a mais básica. O que não quer dizer que seja uma escolha simples. Em que momentos a serifa é bem-vinda? E quando não?
Estudo de caso: Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley
16/5 – O tipo, parte da história
Muitas vezes, escolher a tipografia pode não bastar. Pois talvez o autor ou o editor tenham reservado ao tipo um papel maior na narrativa. Talvez até mesmo ele faça parte da história. Um design desatento pode colocar tudo a perder.
Estudo de caso: A História sem Fim – Michael Ende
23/5 – Quantos tipos cabem aqui?
Se existe a possibilidade de escolha tipográfica, também se pode escolher mais de um tipo para compor o universo gráfico do miolo de um livro. Neste caso, compensa tomar cuidado para que o livro não pareça uma mistureba amadora, não é?
Estudo de caso: Zero – Ignácio de Loyola Brandão
30/5 – Imersão Tipográfica
Pode haver casos em que usar diferentes tipos para criar diferentes expectativas de leitura e acomodar tempos narrativos diferenciados não basta: a imersão às vezes é tão grande que a interferência do leitor se faz necessária.
Estudo de caso: S. – J. J. Abrams
6/6 – Tipos Protagonistas
Às vezes, a importância dos tipos é tamanha que eles se tornam protagonistas da história. Talvez até mesmo algumas histórias tratem deles mesmos. Mais que metalinguagem visual, é também um novo horizonte.
Estudo de caso: Coleção ABZ – Ziraldo
Delfin tem 51 anos. É fundador do Studio DelRey de produção editorial. Foi coordenador editorial da editora Aleph entre os anos de 2007 e 2009. Como jornalista, colaborou com revistas como Trip, Rolling Stone e Zero. Como capista de livros, foi finalista do Prêmio Jabuti em 2011 e 2021, e vencedor do Prêmio Getty, em 2012. Em 2022, conquistou um Award of Excellence da Society for News Design e uma Medalha de Prata no Brasil Design Award, ambos por seu trabalho como editor de arte do jornal Correio Popular em 2021.
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