O que pode parecer apenas um exercício figurativo de representação de uma floresta idílica é também uma exploração profunda de texturas, tramas, gestos, procurando a essência do que constrói a imagem e suas componentes. No limiar entre pintura e desenho, as formas em preto e branco mantém viva a discussão entre o que é um e o que é outro, o que os distingue, ou não.  
 
 
Minibio 
Ruy Marques Ferreira, vive e trabalha em Ribeirão Preto. Sua obra se baseia em 4 frentes, pinturas em pastel a óleo, desenhos em nanquim, murais em diversas técnicas e intervenções urbanas. Com temas e estilos variados procura explorar o máximo de criatividade e expressão com um mínimo de recurso e técnica.  Atuando há mais de 50 anos de forma intermitente, em verdadeiros surtos pictóricos, já participou de salões de arte, exposições coletivas e individuais e tem obras espalhadas em coleções pelo Brasil e por diversos países do mundo. 
 
O que pode parecer apenas um exercício figurativo de representação de uma floresta idílica é também uma exploração profunda de texturas, tramas, gestos, procurando a essência do que constrói a imagem e suas componentes. No limiar entre pintura e desenho, as formas em preto e branco mantém viva a discussão entre o que é um e o que é outro, o que os distingue, ou não. O monumentalismo inerente à arte do mural envolve o expectador e incita o olhar na busca de detalhes que a obra apresenta, tentando identificar como real as formas vegetais que são pura imaginação do artista.