Curso de criação com os artistas da peça Okama, o autor, criador e performer Gabriel Saito e a diretora Miwa Yanagizawa, em uma intersecção entre artes cênicas, audiovisual e performance para criação de projetos autorais sobre o tema da memória e as multilinguagens como ponto de partida e o que isso significa para nós enquanto artistas em sociedade.
O projeto Okama nasceu a partir de um desenvolvimento de uma pesquisa autoral que provocou diversas ideias construídas por Saito e Yanagizawa, onde os artistas encontraram uma potente interlocução ancestral, e nessa oficina abrem para o público toda a pesquisa que foi realizada durante os últimos anos.
Cada participante será provocado com as suas condições criadoras que poderão a partir de suas recordações, potencializá-las e então fabular com as misturas de linguagens e expressões artísticas.
Gabriel Saito é ator e designer de moda formado em Petrópolis-RJ. Realiza trabalhos autorais que mesclam as experiências com moda, performance e gastronomia no teatro. Idealizou o projeto “claustrofobias públicas”, com artistas do teatro, música, dança e moda, explorando relatos e a criação no espaço de confinamento imposto pela pandemia, “OKAMA”, teatro-documentário que retrata as memórias e afetos a partir de sua origem japonesa e ficcionalizadas a partir de seus marcadores de bicha-amarela-mestiça, e “Relatos para depois da meia-noite / Relatos para depois do meio-dia”, dirigindo, produzindo e performando com artistas de diversos Estados do Brasil e dramaturgia das artistas Débora Pinto (São Paulo-SP) e Louise Santos (Petrópolis-RJ). É performer integrante da Cia Fujima de Dança Kabuki sediada no Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil no bairro da Liberdade em São Paulo. Já trabalhou com diversos artistas, tais como: o grupo Quarentine (Reino Unido), as artistas da performance Emily Beaney (Edimburgo) e Lowri Evans (Manchester) e os diretores Fabiano Dadado de Freitas e Renato Carrera (Rio de Janeiro). Fez parte do corpo de jurados do Prêmio Maestro Guerra Peixe no ano de 2019. Na moda o artista fez diversos trabalhos autorais, produziu um desfile de moda vintage com Helen Pomposelli no Jockey Club Brasileiro-Gávea (2009), foi monitor de oficinas e visitas guiadas na Exposição “Yves Saint Laurent – Viagens Extraordinárias” no Centro Cultural Banco do Brasil (2009) e trabalhou nas marcas cariocas Alessa e By Bella entre 2009 e 2017. Seus últimos trabalhos no teatro como ator e produtor foi em “Água Fresca, uma comédia de Virginia Woolf” e “Ficções- Série de Audiodrama – Itaú Cultural’ ( dirigios por Fabiano Dadado de Freitas em 2021).
Miwa Yanagizawa é artista fundadora do Areas Coletivo, de onde destacam-se: “Naquele dia vi você sumir”, peça inspirada no livro “Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Rufatto; “Plano sobre queda”, de Emanuel Aragão e “Breu”, de Pedro Brício, Prêmio Questão de Crítica de Melhor Direção e Iluminação e Prêmio APTR de Melhor Cenografia. Dirigiu “Nastácia”, dramaturgia de Pedro Brício, a partir de “O Idiota”, de Dostoiévski, que recebeu o Prêmio Shell e Prêmio APTR de Melhor Direção (2019) e “Iago”, indicação de melhor ator pelo Prêmio Shell para Marcio Nascimento. Ministra a oficina “Estudo para o ator: a escuta”, eixo de pesquisa do Areas, que em 2020 se estendeu para o espaço virtual como “A Escuta: distâncias e aproximações”. Professora de teatro no Grupo Nós do Morro, durante 10 anos. Foi integrante da ciateatroautônomo, dirigida por Jefferson Miranda, por 18 anos.
Inscrições on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou no site centralrelacionamento.sescsp.org.br a partir de 19/9, às 14h.
Utilizamos cookies essenciais, de acordo com a nossa Política de Privacidade, para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.