atividade presencial
Local: Teatro
Venda online a partir de 21/3, às 12h, e nas bilheterias a partir de 22/3, às 17h.
“Fevereiro” é o poema de Matilde Campilho, poeta portuguesa, ponto de partida para esta criação idealizada pelo bailarino Luiz Oliveira. Com coreografia de Henrique Rodovalho, MÉRCURIO trata de encontros, de desencontros, de amor e de coragem.
“Por meio do poema declamado pela própria autora, o espetáculo é instigado, é provocado a existir e a ser exposto. A obra em cena, uma dança de corpos e de intenções múltiplas sobre uma relação de amor com suas leituras e possibilidades de existências, se revela pelos próprios intérpretes, Irupé Sarmiento e Luiz Oliveira, e também pelos olhos externos de quem observa e por vezes, se envolve“, afirma o coreógrafo.
Contemplado pelo edital ProAC Dança e Performance / Criação de Espetáculo Inédito, a ideia desse duo surgiu a partir de um questionamento de Luiz Oliveira: “Como encontrar o ritmo quando tudo aparente, certo e fixo, sai do eixo?”. Em meio à pandemia, o poema ecoou como um convite para a invenção de um novo lugar onde seu corpo deseja estar e mover.
“Naquele momento, o poema se revelou um respiro em meio ao caos. Não há rimas, mas tudo se encaixa. Tive vontade de criar e de poder enxergar a possibilidade de um lugar não comum, onde amores são possíveis, onde o vento sopra no rosto, onde a beleza abraça e nos dá a possibilidade da esperança“, revela o bailarino e idealizador do projeto. “Hoje, nesse momento do país, parece que o poema nunca foi tão necessário“, completa.
Luiz Oliveira – É bailarino e coreógrafo. Em 2014 entrou para o elenco do Balé da Cidade de São Paulo, sob direção de Iracity Cardoso onde se encontra até hoje dançando obras de grandes coreógrafos nacionais e internacionais. Fez parte do elenco do Deanima Jovem no Rio de Janeiro, sob a direção de Richard Gragun. De 2011 a 2013, dançou no Projeto Mov_ola, de Alex Soares. Iniciou seus estudos em dança em Ribeirão Preto, sua cidade natal.
Irupé Sarmiento – Bailarina, professora e assistente de direção, já passou por companhias como São Paulo Companhia de Dança, Balé da Cidade de São Paulo e Staatstheater Augsburg, na Alemanha. Na Argentina, dançou no Ballet Taller Juvenil da Província de Salta, e foi solista no Ballet Contemporâneo do Teatro General San Martín, em Buenos Aires. Como freelancer, dançou com Alex Soares, Luis Arrieta e Samuel Kavalerski.
Henrique Rodovalho – Coreógrafo e diretor artístico da Quasar Cia de Dança, é ganhador de prêmios nacionais e internacionais como o Prêmio Mambembe e o XXI Prêmio de Composição Coreográfica, no México. Como coreógrafo trabalhou para grandes companhias e profissionais de dança do Brasil e do mundo como o Balé da Cidade de São Paulo, São Paulo Companhia de Dança, Balé do Teatro Guaíra, Cia Sociedade Masculina, Discípulos do Ritmo, Cia de Dança Roda Viva, Rui Moreira, Flávia Tápias, Cia de Dança de Minas Gerais, o extinto Ballet da Fundação Gulbenkian, de Portugal, e Ballet Teatro del Spacio, do México, além do um dos principais representantes da dança contemporânea mundial, o Nederlands Dans Theater.
Ficha Técnica:
Concepção: Luiz Oliveira
Coreógrafo: Henrique Rodovalho
Intérpretes Criadores: Luiz Oliveira e Irupé Sarmiento
Luz e Trilha sonora: Henrique Rodovalho
Operação de luz: Rossana Boccia
Figurinista: Bruna Fernandes
Artista visual: João Pacca
Assessoria de imprensa: Flavia Fontes
Produção executiva: Caroline Zitto
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