É sabido que São Paulo ocupa um lugar de destaque no discurso moderno na busca por uma estética e expressão nacionais nas primeiras décadas do século passado. Também se sabe que este discurso se sustentou pela eleição e exclusão de temas, linguagens e interpretações do que se julgava mais ou menos brasileiro. Diante disso, podemos nos perguntar: há um ou mais modos como a cultura brasileira é estudada e integrada pelo discurso modernizante no recente protagonismo paulistano do discurso nacional?

Com esta pergunta, refletimos sobre eventos como a Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo em fevereiro de 1922, e os dois bailes carnavalescos organizados pela Sociedade Pró-Arte Moderna entre 1933 e 1934.

Conduzida por Uilton Garcia Cardoso Júnior, o Uila, esta aula discute sobre como as experiências modernas, como os bailes criados pela Sociedade Pró-Arte Moderna, fomentaram o discurso nacional sobre manifestações não oficiais e sua influência na cultura brasileira.

Sobre Uila
Uila nasceu em Salvador em 1995 e hoje reside em São Paulo. Trabalha com pesquisa e educação. Bacharel e mestrando em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo, pesquisa o uso das imagens e a presença da colonialidade nas relações raciais da história brasileira. Já integrou núcleos de educação e pesquisa em instituições culturais e atualmente compõe a do Museu Afro Brasil. Integra também o projeto Identidade Nacional e Modernidade Brasileira: estudo crítico, pesquisa e formação, onde é responsável pelas ações relacionadas aos debates raciais na institucionalização da identidade brasileira

Inscreva-se, de 30 de janeiro a 6 de fevereiro em Central de Relacionamento Digital ou no app Credencial Sesc SP