As oficinas têm como objetivo oferecer aulas de danças urbanas afrodiaspóricas para pessoas idosas, proporcionando uma abordagem adaptada, inclusiva e acessível. A iniciativa busca valorizar a experimentação corporal, estimulando a criatividade, a expressividade e o bem-estar dos participantes.

Além dos benefícios físicos, como a melhora da mobilidade, coordenação e fortalecimento muscular, a dança também contribui para o desenvolvimento emocional e social, promovendo autoestima, autonomia e interação entre os alunos. A proposta visa criar um espaço acolhedor e seguro, onde as pessoas idosas possam se sentir à vontade para explorar novos movimentos, resgatar memórias afetivas por meio da música e fortalecer laços comunitários.

Dessa forma, o projeto reforça a importância da cultura como ferramenta de inclusão e longevidade ativa, incentivando a participação e o protagonismo das pessoas idosas na construção de uma vivência artística significativa.

Ao final do projeto, as alunas e os alunos deverão apresentar uma performance em grupos, a fim de colocar em prática os movimentos e expressões que absorveram.

Babi Vieira iniciou sua trajetória nas danças afrodiaspóricas por meio do Dancehall e do Hip-Hop, estilos que pratica e pesquisa desde os 18 anos. Cria da Academia Dancehall, já estudou com queens brasileiras e jamaicanas, como Fabi Silva e Kimiko Versatile, além da queen argentina Caro Alves.

Curiosa e inquieta, expandiu sua formação incorporando outros estilos, como Voguing, Twerking e Pole Dance. Hoje, aos 31 anos, integra o coletivo Força Queens e o balé da cantora Mis Ivy. Além de se apresentar em diversas frentes, ministra aulas em várias regiões de São Paulo, promovendo a potência e o empoderamento do corpo por meio da dança.