Para muitas tradições artísticas, representar a comida em imagens é significado de diversidade e abundância. Os sentidos de energia e felicidade estão intimamente ligados aos alimentos e, passeando por imagens que nos contam sobre eles, somos capazes de ativar memórias que tratam de habilidades essenciais de cuidado; abre-se o convite para aprender a confiar no tempo; passamos a reconhecer variados temperos e ganha força o desejo de experimentar um sabor. As ilustrações de APETITE são criadas como um elogio às muitas formas de ver beleza nos assuntos da comida – seja no gesto da colheita, no modo como se prepara uma refeição, na conversa ao redor da mesa ou na própria figura do alimento que dá água na boca.

Marcus Braga é artista visual de Araraquara, formado pelo Instituto de Artes da UNICAMP com passagem pela Faculdade de Belas Artes do Porto, em Portugal, e pelo Ateliê Fidalga, em São Paulo. Atua em projetos individuais e em parceria com artistas da música experimental, dança e performance. Pesquisa as insinuações, os acasos e os desenhos automáticos. Teve seus trabalhos presentes em instituições como Instituto Tomie Ohtake (3º Prêmio EDP nas Artes), Itaú Cultural (Programa Experiência), SESC Pompeia (Terra Comunal – Marina Abramovic), SESC Araraquara (Volto), SESC Campinas (Senho), Centro Cultural São Paulo (Novos Coreógrafos – Novas Criações: Site-Specific) , Casa do Povo (Feira Plana), Museu da Imagem e do Som de São Paulo (Tijuana), Editora Leviatã (Sem Título), Praça das Artes (Presença Permeável), Galeria Vermelho (Verbo – Liv Shulman) e Galeria Casa Triângulo (Noturno – Sandra Cinto). Recentemente participou dos projetos “Tinha flechas, pássaros plantados? No peito?” do Cerco Coreográfico, contemplado pelo Fomento à Dança da Cidade de São Paulo, “Corvina” do APT. Lab, contemplado pelo ProAC e foi diretor de arte do 20º Território da Arte de Araraquara.

Na chapa
Projeto que apresenta o trabalho de um artista visual em um espaço inusitado, o painel da lanchonete.