Este espetáculo traz à luz coisas que vamos perdendo com o passar do tempo, como o simples ato de girar. Vemos, nesse espetáculo, uma válvula de escape para o adulto e sua rotina vemos também um vetor de conexão com sua criança interior. Para a criança, é uma oportunidade de ver, no ato de brincar, possibilidades de aprender.

O Núcleo Iêê surgiu em 2015, com o desejo de montar espetáculos usando dança, música ao vivo e poesia marginal falada para comunicar, materializar e apresentar títulos decorrentes de experiências pessoais e de pesquisas externas.É formado por pessoas que ingressaram na capoeira quando ainda muito jovens. Com o desenvolvimento de suas pesquisas, o coletivo se aprofundou em novas possibilidades de comunicação com o corpo, chegando à possibilidade deste Corpo Iêê – nome dado para a pesquisa desenvolvida pelo grupo. Partindo de um interesse em comum, permeia estudos relacionados à vida atual a partir de uma vivência fragmentada em corpo, música e poesia. Dentre as principais conquistas podemos citar os projetos aprovados: na 6ª Edição do Fomento à Cultura da Periferia (SP, 2022), na 32ª Edição do Fomento à Dança (SP, 2023) e no PROAC (SP, 2023). Além de duas indicações ao prêmio APCA em 2023, e a conquista do 10º Prêmio Denilton Gomes e Prêmio Archanjo 2023.

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Ficha técnica
Direção: Rafael Oliveira
Bailarinos: Alex Araújo, Fernando Ramos, Lion Lourenço, Juliana Farias, Rafael Oliveira e Talita Bonfim
Músicos: Wesley Bahia e Duda Christina
Poetas convidados: Juliana Jesus e Kenyt
Produção Executiva: Camila Silva e Ellen Vitalino