Arte- Modesto Brocos/Domínio Público
Arte- Modesto Brocos/Domínio Público

Esgotado

O colonialismo e as suas marcas nas relações afetivas

Essa atividade integra o conjunto Em debate: Aquilombamento e resistência

Centro de Pesquisa e Formação

16

atividade presencial

R$ 15,00 Credencial Plena
R$ 25,00 Meia entrada
R$ 50,00 Inteira

Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

Inscrições a partir das 14h do dia 27/3, até o dia 24/4. Enquanto houver vagas.

Data e horário

De 24/04 a 24/04

Quinta

11h às 17h30

Esgotado

 Arte- Modesto Brocos/Domínio Público
Arte- Modesto Brocos/Domínio Público

Este curso oferece um olhar crítico sobre como o colonialismo, o racismo e a cis-heteronormatividade afetam as relações afetivas. Partindo da compreensão de que o colonialismo não apenas opera na esfera institucional, mas também organiza desejos, corpos e afetos, privilegiando a supremacia branca e cisnormativa, é discutido como a monogamia, mais do que um modelo relacional, tem sido historicamente um dispositivo de regulação econômica, legal e sexual, atuando na manutenção de hierarquias de poder e desejos.

O curso será dividido em três partes, facilitadas por Andreone Medrado e Monique Prado:

Parte I: Com a facilitação de Andreone Medrado

Por que falar de colonialismo?

A feminilização do globo como marcador colonial.

Entre o nojo e a miscigenação: o mito da democracia racial hoje.

O Fetiche Colonial.

Monogamia além do casal: controle e privilégios.

Parte II: Com a facilitação de Andreone Medrado

Qual a cor do amor?

A não monogamia como descolonização afetiva.

Brancogamia.

Parte III: Com a facilitação de Monique Prado

A rasteira bem dada: perspectivas negrocentradas sobre a construção de redes de afetos: Nesse módulo do curso transitamos entre as estratégias da negritude para a criação de redes de afetos das quais em diáspora tiveram que criar parentescos por afinidades e comunidades amorosas como forma de um modelo anticolonial.

Corromper as estruturas rígidas e adoecidas cis-heteropatriarcais e brancas é o propósito deste curso, com referências que passam por Lélia Gonzalez, Neusa Santos, Grada Kilomba, Frantz Fanon, Audre Lorde, Leda Maria Martins, Tássio Ferreira, Sobonfu Somé, Beatriz Nascimento, Nego Bispo, Bell Hooks, Helena Vieira, Anne Macklintock, Michel Foucault, além dos campos de estudos téoricos de Andreone Medrado e Monique Prado.

Com Andreone Medrado é Bióloga e Psicóloga (CRP: 06/206812), mestre em neuroendocrinologia e doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo. É escritora sobre anticolonialismo, gênero, sexualidades e desejos, é coordenadora geral do Núcleo de Consciência Negra na USP, professora, palestrante, podcaster e cientista.

Com Monique Prado é Advogada e mestranda no programa Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (PPGHDL) na Universidade de São Paulo. Estudo sobre afetividades desde 2018, atualmente inclinando a minha pesquisa sobre as construções de redes de afetos na diáspora africana.

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