atividade presencial
Grátis
Local: Espaço de Tecnologias e Artes - Lab B
Inscrições a partir de 3/1, às 14h, pelo app Credencial Sesc SP ou site https://centralrelacionamento.sescsp.org.br/
Partindo da premissa que o vestuário pode determinar a condição do nosso movimento, neste laboratório somos convidades a criar e produzir vestíveis carnavalescos com materiais em reuso.
Cada participante produzirá seu vestível evocando as memórias individuais e coletivas e os desejos que podem se manifestar nessa grande festa que é o Carnaval.
A dança surge da exploração do corpo em movimento com estes objetos vestíveis e é para todos os tipos de corpos que desejam explorar limitações e expansões do corpo em sua relação com vestíveis, próteses e objetos e, desta relação, criar um ritual de dança-performance.
Ao longo deste curso-laboratório, os participantes trabalharão suas técnicas manuais e seus corpos para confeccionar vestíveis de Carnaval a partir de resíduos, explorando as limitações e as expansões dos materiais na relação com o vestir ao mesmo tempo que resgatam as memórias pessoais e coletivas dessa festa.
No último encontro, os participantes serão convidados a realizar uma performance coletiva pelo espaço do Sesc Guarulhos com intervenção sonora ao vivo do músico Leandro Brou.
Carolina Sudati a.k.a. Translúcida Bruta
Atua na relação entre corpo e dispositivos vestíveis, transpondo limitações em expansões. As criações sucessivas de devires femininos dos seus projetos manifestam temas como a intensidade da mulher, os colapsos e a reconexão com o ritmo e meio natural. Cria, junto a artistas associados, performances-instalações, videoperformances e roupas-objeto investigando parâmetros que incluem práticas de transe e ampliação de consciência. Compartilha desde 2011 a sua investigação através de laboratórios com pessoas de corpos e idades diversas. Está cada vez mais interessada no diálogo com as ecologias invisíveis e os estudos de transe como expansão da consciência.
Leo Ceolin
Designer, cenógrafo e artista plástico argentino, radicado em São Paulo desde 2001. Como artista está interessado no estudo de culturas regenerativas, nas relações entre matéria e memória. Trabalha com diversos vestígios como metais, resíduos e rejeitos, desenvolvendo uma espécie de arqueologia sobre os impactos da cultura do excesso industrial na terra. Em 2008 co-criou o coletivo de artistas latinoamericanos La Tintota, que se configurou como um território experimental de práticas artísticas em diferentes linguagens, até o final das suas atividades em 2015. Entre 2015 e 2021 manteve no Galpão BASE um espaço onde criou e executou projetos na convergência entre o design, a espacialidade e as artes visuais. Como desdobramento e convergência de toda esta experiência em 2022 dá início a El Ciclo um projeto que se configura como um laboratório de arte e design em economia circular, com foco na criação de soluções que colaborem para a mudança de uma cultura do excesso industrial para o design de culturas regenerativas na terra.
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