atividade presencial
Grátis
Local: Convivência (térreo)
Sem retirada de ingressos
Data e horário
De 21/04 a 21/04
14h45 às 15h30
Autodescrição, jogos teatrais, espelhos para dinâmicas individuais e coletivas e, ao final, a construção de um painel, mosaico representativo de todas as participações, serão estratégias para brincar com o Erê.
A oficina busca o emergir de mais consciência sobre nós mesmos. A atividade começa com uma proposta de inclusão: a autodescrição. Como em um jogo teatral, a autodescrição se divide em objetiva e não compactuada com a realidade. Depois dessa brincadeira, usando espelhos faremos autorretratos coletivos na construção de um painel, um mosaico dos participantes da oficina e da contação de histórias.
A forma como nos vemos e somos vistos é determinante para a construção da nossa identidade, mas quantas camadas há em nós para além da pele?
Inspirada no livro “A pele que eu tenho” da escritora estadunidense bell hooks, a oficina nos fará refletir sobre o tema da raça, sempre muito presente nas obras da autora, e do perigo de julgar uma pessoa no primeiro olhar. De forma poética, abriremos um diálogo com as crianças sobre raça e identidade.
Teórica feminista, ativista e multiartista, a estadunidense bell hooks (pseudônimo de Gloria Jean Watkins) escreveu seu primeiro livro infantil em 1999, depois de testemunhar um ato de racismo dentro de uma escola primária do Brooklyin, nos Estados Unidos, quando uma professora leu para as crianças uma história sobre cabelos “ruins”.
O que é mais importante? A cor da nossa pele ou o que somos por dentro? A cor da nossa pele é apenas uma cobertura. Para conhecer uma pessoa de verdade, é preciso enxergar além da aparência. Abrir bem o coração, encontrar no outro tesouros guardados e livrar-se de preconceitos e estereótipos. “A pele que eu tenho” celebra a individualidade e leva aos pequenos uma mensagem forte e atemporal sobre amor e respeito ao próximo.
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A Trupe Fulô no Asfalto nasceu em 2012, durante a graduação em Artes Cênicas pela Unicamp, com a criação do espetáculo autoral “A Incrível História do Cangaceiro e Julieta Fuçalama“, inspirado no universo de Ariano Suassuna, que contava a história de um cangaceiro que, procurando uma companheira para sua vida solitária, se apaixona por uma porca. O espetáculo circulou por diversas cidades do interior paulista com apoio da Unicamp, tendo realizado curta temporada na cidade de São Sebastião, no litoral paulista e apresentações pela Off Flip das Letras, em Paraty. Em 2015, a Trupe viajou para São Luís, capital do Maranhão para realizar intercâmbio cultural com grupos locais, e montou a peça “O Cavaleiro do Destino”, do autor maranhense Tácito Borralho. Em 2020, duas das fundadoras, Ana Vitória Prudente e Ana Lais Azanha retomam o trabalho da Trupe, com pesquisas no universo da contação de histórias, universo Griot e danças brasileiras, congregando diferentes artistas para a pesquisa.
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