Neste primeiro espetáculo dirigido e dançado por Beatriz Sano e Eduardo Fukushima, os dois borram os limites dentro e fora do palco. No trânsito entre os papéis de coreógrafos, diretores e dançarinos, a dupla constrói a obra a partir da vibração imbricada entre voz e movimento. A ação de produzir som e gesto ao mesmo tempo faz com que noções de dualidade, como a de humano e animal, mulher e homem e matéria viva e morta sejam desestabilizadas. Misturados um no outro, os dois mancham as fronteiras corporais e trafegam por sonoridades captadas e retrabalhadas ao vivo numa mesa de edição.
Neste fluxo, investigam outras formas possíveis de comunicação e dão espaço para que duas existências possam alargar os imaginários de suas relações.
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