O pressuposto da 3° edição da Liga de Caminhantes (2025), denominada Palavras Andantes, se concentra na conjugação entre caminhar e escrever, isto é, quando caminhar para escrever e/ou escrever para caminhar, se tornam dispositivos poéticos que ativam formulações e enunciados dentro do universo da caminhada sob a ótica da literatura.

Para tanto, convidamos quatro autores que irão propor procedimentos literários visando formulações e enunciados para caminhadas urbanas que serão conduzidas por quatro artistas caminhantes.

Os autores e poetas que, de algum modo, em seus trabalhos literários, contemplam as noções de viagem, deslocamento, memória e paisagem, irão compor com artistas-caminhantes, formando quatro duplas.

Entre os autores, poetas e artistas-caminhantes convidados: Noemi Jaffé, André Gravatá, Ângela Castelo Branco, Ana Estaregui, Ricardo Luis Dias, Inês Bonduki, Renato Hofer e Edith Derdyk.

Nesta edição teremos atividades de 28/01 a 07/02/2025 (terça a sexta-feira), com dois dias inteiros de trabalho para cada grupo (encontro), das 10h30 às 17h30.

*Ressaltamos que as inscrições serão realizadas separadamente, por encontro.

Programa:

28 e 29/01: Encontro 1 (10h30 às 17h30) – 12 Sentidos na Metrópole
Uma expedição inspirada nas canções que tiveram a cidade como tema ou pano de fundo. A partir de um roteiro que se desenvolve pela região central, os participantes serão convidados a relacionar o espaço urbano com a subjetividade paulistana elaborada por diversos compositores ao longo das últimas décadas.

Com Marcílio Godoi, doutor em Literatura Brasileira pela USP (2018-2022); Mestre em Crítica Literária e Literatura Brasileira_PUCSP (2013). Jornalista (Faculdade Cásper Líbero,SP/2003) e arquiteto UFMG/1988) de formação, também estudou na Escola Guignard – UEMG/BH. Publicou, entre outras obras, Como Escovar os dentes num incêndio (Patuá, 2023); Etelvina (Patuá, 2022); Frágil Recompensa (Sagui, 2018); Editor-chefe da empresa Memo Editorial, São Paulo, SP.

Com Renato Hofer, arquiteto formado pela FAU- USP em 1997. Seu trabalho é pautado pela exploração das intersecções entre diversas manifestações artísticas, como artes gráficas, gravura, teatro e performance. Tem especial interesse pela relação do homem com o ambiente urbano, exploradas pelo o grupo Arquipélagos Urbanos, que promove expedições a pé como forma de se apropriar e discutir as relações de mobilidade física e metafísica na metrópole.

Concepção e Curadoria Edith Derdyk.

Produção Lívia Imperio – Naru Produções.