Durante a atividade, o público realiza o plantio de duas espécies vegetais — uma nativa da Etiópia e outra originária de regiões como Camarões, República Centro-Africana, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Nigéria e Zaire — e recebe dicas práticas de cultivo, em uma abordagem que entrelaça ciência e tradição.

A experiência é enriquecida com informações históricas e culturais sobre a origem dessas plantas, sua importância para os povos iorubás e seu diálogo com a cultura negra no Brasil.

com Ericah Azeviche, do Instituto Caxangá
Professora, artista, conferencista, comunicóloga e estudiosa de mesclas de cultura de linguagem. Pós-graduanda MBA em Gestão de Projetos, USP. Bacharela em Comunicação das Artes do Corpo, PUC-SP. Pesquisa semiótica da cultura, complexidade, realidade sistêmica, culturas negras e LGBTI. Amante e professora de Cosmologia Iorubá nas Artes, e de encontros de Áfricas em Brasis: entre sambas, candomblés e capoeiras. Foi bolsista da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, com estudo sobre a dança do mestre-sala e porta-bandeira. Azeviche é porta-estandarte do bloco Kaya na Gandaia e intérprete de samba na ala musical do bloco Unidos Venceremos. Capoeirista, de Mestre Barbosa. Ekedi, candomblecista, iniciada nos cultos Ketu e Fon há 10 anos, atualmente cultua Ifá. Diretora de Programas de Direitos Humanos e Consultora D & I no Instituto Caxangá.