Esgotado
atividade online
Local: Plataforma Zoom
Inscrições a partir das 14h do dia 25/2, até o dia 13/3. Enquanto houver vagas.
Esgotado
Por que, para quê e para quem tornar novamente visíveis as imagens daqueles que já se foram? Como lidar (po)eticamente com imagens provenientes dos arquivos fotográficos domésticos? E dos institucionais? E com aquelas difusas das redes de internet? O que queremos com esses arquivos e suas imagens? O que buscamos e porque buscamos?
A partir dessas questões, o curso visa refletir sobre as estratégias políticas, éticas e criativas postas em prática em diversos trabalhos artísticos, bem como sobre o conhecimento implicado nessas produções.
Cada obra artística será o disparador de outras perspectivas teóricas para fotografia e para o arquivo, nos fazendo refletir sobre uma encruzilhada de questões como tempo, espaço, corpo, território, memória e conhecimento.
As reflexões serão desencadeadas pelas produções artísticas selecionadas e na companhia das proposições teóricas de Ariella Aisha Azoulay, Tina Campt, Rizvana Bradley, Elizabeth Edwards, Saidiya Hartman, bell hooks, Mark Sealy, Christina Sharpe, entre outros.
(Po)éticas porque são práxis ético-políticas criativas; implicadas porque consideramos a indissociabilidade das relações éticas-estéticas-políticas na feitura de um mundo.
Programa
Aula 1: Fotografia e arquivo: desconstruindo como conhecemos. A tarefa de repensar a fotografia e o arquivo a partir numa perspectiva crítica contracolonial. A importância dos arquivos na preservação e difusão da memória de uma povo com dois exemplos de arquivos independentes.
Aula 2: Fotografia e arquivo: Disputa por imaginários. Um estudo sobre estratégias (po)éticas para lidar com imagens de violência difusas em redes de internet e para criar outros imaginários para corpos negros e não-brancos habitarem.
Aula 3: Fotografia e arquivo: performances e conhecimento incorporado. Vamos refletir sobre estratégias (po)éticas performativas em obras que lidam com arquivos fotográficos coloniais e trazem conhecimentos afrodiaspóricos sobre beleza, morte e ancestralidade.
Aula 4: Fotografia e arquivo: pertencimento e origem. Vamos refletir sobre estratégias (po)éticas em obras que lidam com questões de pertencimento e origem. Artistas que buscam (re)conhecer suas origens no tempo, no espaço, na memória de uma coletividade, no território por onde pisam. Vamos pensar junto com produções que lidam com arquivos domésticos, mundanos e também institucionais.
Aula 5: Fotografia e arquivo: o infinito é nossa medida. Um estudo sobre a fabulação crítica e a ficção especulativa em produções artísticas afrodiaspóricas.
Com Marina Feldhues é Doutora e mestre em Comunicação pela UFPE, graduada em Fotografia pela UNICAP, artista visual, pesquisadora independente, professora de artes e cultura visual. Autora dos livros Catálogo (2019), Fotolivros: (in)definições, histórias, experiências e processos de produção (2021) e organizadora do livro de entrevistas E Se? arquivos, fotografias e fabulações: escutas e aprendizados (2023).
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