Duração: 420 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: Espaços diversos da unidade.
Grátis.
Data e horário
De 15/06 a 15/06
Na Área de Convivência, na Biblioteca, na Comedoria, nas imediações do Teatro, na Loja, cartões-postais serão postos ao longo do dia nas superfícies e nas mãos de quem estiver sentado junto às mesas, em bancos e cadeiras. Sua paisagem não será a de uma fotografia turística; será como a impressão lenta das digitais de todos os trabalhadores que, desconhecidos entre si, convivem sem saber, dia após dia, a partir do que suas mãos tocam.
A performance compõe a programação do projeto “Linha de Performance” *.
Jandir Jr. atua em práticas artísticas relacionadas ao texto. Nos últimos anos, tem enviado mensagens para pessoas que o desconhecem. Costuma compartilhar esses envios em exposições, publicações independentes, capítulos de livros e periódicos. Além disso, ao lado de Antonio Gonzaga Amador, realiza a Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda., série de propostas performáticas desenvolvidas em instituições de arte pelos próprios artistas, trajados com uniformes de segurança.
*O projeto “Linha de Performance” visa criar eixos de acesso à linguagem da performance na perspectiva da prática artística como trabalho, na ótica da(o) artista como ‘operária(o)’ da arte e do corpo como ferramenta. Seu escopo principal é a realização de um ciclo de performances em conexão com o ambiente fabril projetado por Lina Bo Bardi, onde a memória de uma linha de produção industrial é revisitada através da ocupação de espaços da unidade por obras que questionam o lugar da arte e da(o) artista na contemporaneidade.
A programação, que ocorrerá durante todo o ano de 2025, intenta proporcionar aos públicos novas possibilidades de experiência e expansão de ferramentas de fruição das artes visuais, nesse caso, através da performance. O intuito é difundir a linguagem que, enquanto área de expressão artística autônoma, é composta de elementos das artes visuais, das artes do corpo, das artes cênicas e da música, e que, portanto, ao “atravessar” e acontecer a partir desta conexão, acaba exteriorizando o processo que, por sua vez, passa a ser aspecto central frente a obra e a(o) artista, proporcionando aos públicos caminhos para novas perspectivas de se pensar o estar no mundo.
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