Uma introdução ao teatro popular para iniciantes e interessados no fazer teatral, uma experiência em grupo que busca a investigação e experimentação da atuação e criação a partir das encantarias presentes em manifestações e festas populares e tradicionais.
O curso irá gerar uma aproximação da criação cênica a partir de manifestações tradicionais numa relação ética e estética, e, como alguns elementos estruturais presentes nas “festas” e nos “brinquedos” podem contribuir com os processos criativos no campo da atuação e da encenação teatral.
Convidadas para compor esse corpo de experimentação, Lucilene Silva com “A musicalidade nas manifestações populares” e Suelen Zamora frente a vivência sobre “Coralidades nas manifestações populares.
Dia 05 de junho
Teatro encantado: a geografia da cena a partir da relação com manifestações populares:
O teatro é criado a partir do jogo, jogo com o corpo e com palavras, do jogo da relação com o mundo. Aqui, assumiremos a palavra “brincar” ao invés da palavra “jogo”. Brincar com o corpo na vida e na cena, experimentar a criação de teatro de forma aberta, numa geografia das relações com o outro, com o tecido da vida a partir de elementos das encantarias de manifestações populares.
Dia 12 de junho
Com Lucilene Silva
A Musicalidade nas Manifestações Populares
A musicalidade das manifestações populares cria um elo entre gerações, transmitindo memórias e identidades. Neste encontro, experimentaremos um repertório diverso da cultura popular brasileira e refletiremos sobre sua relação com a cultura da infância. Exploraremos a importância dessas expressões na formação cultural e no fortalecimento do sentido de pertencimento das novas gerações.
Dia 26 de junho
Com Suelen Zamora
A coralidade nas manifestações populares
As brincadeiras populares são geradas coletivamente, em coralidades, onde a estrutura dos coros desempenha papel essencial. Os coros não são apenas um elemento sonoro, mas uma força que articula e organiza a narrativa, assim como no teatro, onde os coros frequentemente expressam emoções coletivas e complementam a ação cênica. Uma coisa precisa da outra para que a brincadeira aconteça, criando uma dinâmica em que a participação coletiva é fundamental.
Dia 03 de julho
Mostra de cenas
Experimentação das cenas e partilha coletiva. Conversa final sobre os encontros.
Maria Alencar Rosa
Atriz, diretora, performer e contadora de histórias
Maria Alencar Rosa é atriz, diretora, performer e contadora de histórias. É cearense, vive em São Paulo desde 2006. Formação em Licenciatura em Arte -Teatro (UNESP) e Arte Dramática pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Participou do Núcleo de Direção da Escola Livre de Teatro e Pós-graduação em Narração artística: Poéticas das Oralidades na Arte e na Educação pela Casa Tombada. Integra a Zózima Trupe como Artista-Pesquisadora e o Núcleo da Cabra Orelana. Fundadora do Núcleo Encarnadas em que investiga o feminino nas artes de forma política e poética. Atriz criadora do monólogo “A Cobradora”; diretora do espetáculo infantil “A botija: um pequeno inventário de histórias fantásticas do nordeste brasileiro” da Cia. Fabulinhando.
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