A partir do momento do domínio da reprodução sonora, surgiu uma nova forma de se produzir arte por meio de sons já previamente gravados, usando amostras (samples) deles para criar obras sonoras, literárias e musicais. Seja através de conceitos como sonoplastia, música concreta ou eletrônica, ou declamação de poemas e outros textos diversos, pode-se partir de sons pré-gravados ou capturados para esse fim.
Já o quebra-cabeça é um jogo no qual temos que montar imagens desmontadas. O conceito atual do jogo acredita-se ter vindo do século 18 pelo cartógrafo inglês John Spilsbury, que fazia mapas desmontados para entreter a corte britânica.
Nesta oficina, juntam-se os conceitos de sample e de quebra-cabeça para criação de textos narrados fragmentados para jogar com essas amostras, criar obras sonoras literárias e/ou musicais fazendo as montagens utilizando aplicativos livres.

-Sobre o proponente-
Luiz Ricas é artista e educador multicurioso das possibilidades que as tecnologias e artes, além de suas interações e possibilidades na sociedade, podem abrir. Músico de origem, é formado em educação musical e pós-graduado em Cinema e Linguagem Cinematográfica. Atua como educador de Tecnologias e Artes no Sesc 24 de Maio.