Foto: Petala Lopes
Foto: Petala Lopes

Residência Afro-diaspórica em Arquiteturas de Terreiros

Vilma Patrícia (UFBA), Barbara Silva e Flávio Rodrigues (Coletivo Odara), Iya Cláudia Rosa de Oyá, Iya Carolina de Odé Maíra da Rosa e convidades do Ilê Asé Ojú Oyá

Pompeia

A18

atividade presencial

R$ 6,00 Credencial Plena
R$ 10,00 Meia entrada
R$ 20,00 Inteira

Local: Sala 1

Inscrições online de 4/11 a 17/11

Datas e horários

De 29/11 a 07/12

29/11 • Sexta • 19h00
30/11 • Sábado • 14h00
01/12 • Domingo • 11h00
03/12 • Domingo • 19h00
04/12 • Terça • 19h00
05/12 • Quarta • 19h00
06/12 • Quinta • 19h00
07/12 • Sexta • 11h00
Foto: Petala Lopes
Foto: Petala Lopes

A Residência Afro-diaspórica em Arquiteturas de Terreiros é uma experiência imersiva que une aprendizado teórico e prático sobre a arquitetura afro-brasileira, com foco em saberes e técnicas construídas em terreiros de candomblé. 

Pautada na oralidade e na ancestralidade afro-diaspórica, a formação será conduzida por mestres de saberes tradicionais, lideranças de comunidade de Terreiro e acadêmicos, garantindo uma troca democrática e coletiva, a partir de metodologias que rompem com abordagens convencionais, fortalecendo a preservação da identidade afro-brasileira e reforçando o papel dos terreiros como centros de saber e resistência cultural.

Tendo o terreiro Ilê Asè Oju Oyá como objeto de estudo, a formação se inicia com uma introdução às práticas do Candomblé, pautando a oralidade enquanto aprendizado. Segue para o estudo de práticas sustentáveis, tendo as tecnologias da bioconstrução e agroecologia como saberes ancestrais.

A partir de uma vivência prática no Terreiro para apresentação do território e reconhecimento das demandas, haverá exercícios  com base em metodologias projetuais aplicadas nos terreiros, com a representação em escala reduzida da proposta de projeto, como ferramenta facilitadora da percepção da espacialidade.

Residência Afro-diaspórica em Arquiteturas de Terreiros, é um revirar de entendimentos e reconstrução de visões sobre saberes e tecnologias. Evolução e ancestralidade são as duas asas desse vôo que passará por reflexões, diálogos e formações sobre essas relações entre o habitar e ser o território

Iyá Claudia Rosa de Oya, é Iyalorixá do Ilê Asé Ojú Oyá, educadora social, fundadora da Associação Afro Cultural mulheres de Keto Oju Oyá, idealizadora do projeto Samba Muketo, coordenadora estadual do coletivo Mulheres de Axé do Brasil, integrante da marcha de mulheres negras São Paulo e noviça da Irmandade da Boa Morte.

Maíra da Rosa  é mulher negra e de axé, filha de Oxum, Iyawo do Ilê Axé Ojú Oyá, sambista, formada em Letras e mestre em Educação pela PUC SP, pesquisadora de culturas negras e interseccionalidade, educadora, cantora e vocalista do Samba de Dandara.

Vilma Patrícia S. Silva  é candomblecista, arquiteta e urbanista. Co- Fundadora  e pesquisadora no  Grupo de Pesquisa EtniCidades, Grupo Etnico Racial em Arquitetura e Urbanismo na UFBA. Pós-graduanda em Especialização em Direitos, Desigualdades e Governança Climática pela Departamento de Estudos Jurídicos Fundamentais DEJF, Faculdade de Direito na UFBA. Diretora de Pesquisa e Extensão do CAMBARÁ –  Instituto de Fomento à Arquitetura Afrobrasileira. Atua na área de Arquitetura e Urbanismo em elaboração, coordenação e execução de projetos residenciais, comerciais e religiosos com ênfase Arquiteturas religiosas Afro-brasileiras – Terreiros de Candomblés . Pesquisadora especialista em religiosidade de matrizes africanas ,gênero, raça e classe.

Flávio Rodrigues – “Preto” é educador, líder comunitário, poeta, capoeira, artista visual, idealizador da tecnologia social Agrogueto, Co-idealizador do projeto Bioconstruindo na Quebrada e integrante do coletivo ODARA. Artista periférico que vadeia na expressão representativa. Com uma obra composta pela escolha da visibilidade de grupos de locais de afirmação, a partir do encontro com as tintas de terra, utiliza o espaço da arte como ferramenta de luta social com axé e dengo. 

Barbara Silva – “Babi”é arquiteta, urbanista e bioconstrutora. Junto ao Tibá Arquitetos, gerenciou por seis anos obras de bioconstrução nas Terras Indígenas Caru e Rio Pindaré no Maranhão. Atualmente é bolsista pela Fiotec-Fiocruz prestando assistência técnica para o Departamento de Projetos e Determinantes Ambientais da Secretaria de Saúde Indígena – Sesai e integra o coletivo Odara, onde desenvolve projetos regenerativos e de impacto positivo,promove a disseminação dos saberes da bioconstrução  através de capacitação com vivências práticas de canteiro,  cursos, oficinas e palestras. 

Fábio Velame é arquiteto e Urbanista (FAUFBA), Mestre e Doutor em Arq. e Urbanismo (PPGAU-UFBA). Pós-doutorado no Institut des Mondes Africains,  Institut des Recherce pour le Développement, et Université Paris 1 Panthéon Sorbonne, Paris, França. Diretor da FAUFBA. Professor Permanente do PPGAU-UFBA. Pesquisador Permanente do Centro de Estudos Afro-Orientais UFBA. Líder do grupo de pesquisa EtniCidades (CNPQ/FAUFBA). Membro de diversos grupos de pesquisa multidisciplinares e internacionais. Coordenador nacional da área de AU da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros. Membro de diversas associações relativas a questões afro-brasileiras. Superintendente de Meio Ambiente e Infra-Estrutura da UFBA – SUMAI/UFBA.

Iyá Carolina de Ode é Ya Kekere do Ilê Asé Ojú Oya, artista plástica, presidente da Associação Afro Cultural Mulheres de Ketu-Oju Oyá, participante do Mulheres de Ase do Brasil.

Babalasé Murilo de Ayrá é Babalasé do Ilê Asé Ojú Oyá, músico, multi instrumentalista e artista visual. Fundador do projeto musical Ala Ketú, iniciativa que visa o desenvolvimento de novos instrumentistas afrocentrados.

 


A Residência Afro-diaspórica em Arquiteturas de Terreiros, compõe a programação  do projeto Tecnologias Ancestrais, que em sua 4ª edição explorará as referências ancestrais dentro do seguimento da arquitetura.

Utilizamos cookies essenciais para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando você concorda com estas condições, detalhadas na nossa Política de Cookies de acordo com a nossa Política de Privacidade.