Um projeto coletivo para acolher corpos diversos na cozinha. Tendo como ponto de partida os gestos ao cozinhar, como o ato de cortar, todos serão convidados a refletir e sugerir soluções para facilitar a ação por corpos diversos. A tábua de corte, utilitário convencional na cozinha, será revisitada, adicionando novas funções para facilitar o dia a dia na cozinha. Para criar o objeto serão abordadas técnicas da marcenaria como cortes, furos e métodos de aperto.

A oficina cigarra emergiu do desejo das irmãs Mayra e Simone Shinzato de criar a quatro mãos, abraçando todos os desdobramentos do processo: da epifania à execução, em que prezam pelo fazer. O interesse do grupo é investigar diversas técnicas, formas e intenções da produção artesanal, através da matéria prima primordial: a madeira.

Estela Lapponi é jornalista, performer e videoartista paulistana. Tem como foco de investigação artística o discurso do corpo com deficiência, a prática performativa e relacional (público), o trânsito entre as linguagens visuais e cênicas. Desde 2009 realiza práticas investigativas a partir do conceito que criou – Corpo Intruso e seu contêiner Zuleika Brit. Fez especialização em Estudos Contemporâneos de Dança da Escola de Dança na Universidade Federal da Bahia – UFBA (Monografia sobre a investigação Corpo Intruso), é master em Práticas Cênicas e Cultura Visual Universidad de Alcalá de Madri itinerário de Criação Cênica e Prática Relacional tutelado por Óskar Gómez Mata (investigação Corpo Intruso).

A atividade conta com intérprete de libras.