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Sustento

Pompeia

Duração: 45 minutos

L

atividade presencial

Grátis

Local: Área de Convivência

Gratuito

Datas e horários

De 18/07 a 19/07

18/07 • Sexta • 19h00
18/07 • Sexta • 20h30
19/07 • Sábado • 19h00
19/07 • Sábado • 20h30
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A performance inédita de Marcel Diogo, com participação de Alfredo Nobel, busca questionar lugares pré-definidos para as artes e artistas, sobretudo a partir da ideia de “trabalho” como “sustento” de vidas e sistemas desiguais. A obra aborda as relações estabelecidas entre corpo, labor e performance, na perspectiva de corpos negros masculinos, evocando tensões históricas e resquícios coloniais relacionados aos conceitos de arte, raça e classe. O trabalho integra o projeto Linha de Performance.

Marcel Diogo (1983, MG) é artista, professor, curador independente, bacharel, licenciado e mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG. Realizou individuais como Carinhosa-Cafuné MetaQuilombo (2022, Mitre, BH) e Sobre a pele do pano (2023, FAE-UFMG, MG). Suas obras também integraram a exposição Dos Brasis (Sesc, 2023/2024). Participou do circuito OFF da 15ª Bienal de Dakar, no Senegal (2024), e de exposições no MAR – RJ, CCBB SP, BH e RJ.

Alfredo Nobel participou de diversos salões, como o XV Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto/SP (1991) e o IX Salão Paulista de Arte Contemporânea (2000). Foi contemplado pelo Rumos Visuais – Banco de Dados / Itaú Cultural Virtual (1999). Participou do CEIA – Centro de Experimentação e Informação de Arte – Permeabilidades – Funarte BH/MG (2012). Em 2018, recebeu menção honrosa no 25º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande. Em 2014, realizou a exposição Eu e Outras Poesias na Galeria de Arte Copasa, em Belo Horizonte. Dentre suas exposições mais recentes, destacam-se: O tempo como objeto de transição, no Centro Cultural UFMG (2019), Coexistir, no Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte, e 80 anos Escola Guignard (2024).


O projeto Linha de Performance visa criar eixos de acesso à linguagem da performance na perspectiva da prática artística como trabalho, na ótica da(o) artista como ‘operária(o)’ da arte e do corpo como ferramenta. Seu escopo principal é a realização de um ciclo de performances em conexão com o ambiente fabril projetado por Lina Bo Bardi, onde a memória de uma linha de produção industrial é revisitada através da ocupação de espaços da unidade por obras que questionam o lugar da arte e da(o) artista na contemporaneidade.

A programação, que ocorrerá durante todo o ano de 2025, intenta proporcionar aos públicos novas possibilidades de experiência e expansão de ferramentas de fruição das artes visuais, nesse caso, através da performance. O intuito é difundir a linguagem que, enquanto área de expressão artística autônoma, é composta de elementos das artes visuais, das artes do corpo, das artes cênicas e da música, e que, portanto, ao “atravessar” e acontecer a partir desta conexão, acaba exteriorizando o processo que, por sua vez, passa a ser aspecto central frente a obra e a(o) artista, proporcionando aos públicos caminhos para novas perspectivas de se pensar o estar no mundo.

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