Segundo dia da retrospectiva inédita da artista americana Suzan Pitt, reconhecida por sua abordagem onírica ao surrealismo animado, acompanhada de sonorização ao vivo por musicistas mulheres e artistas queer da cena experimental de São Paulo. Nesta sessão serão exibidos os curtas:

Joy Street (1995, 24 min)
El Doctor (2006, 24 min)
Visitation (2011, 9 min)
Pinball (2013, 7 min)

Para dar vida sonora aos filmes e traduzir musicalmente o universo multifacetado da feminilidade, a exibição é feita reunindo a delicadeza poética da artista Sue, a psicodelia envolvente do trio instrumental Ema Stoned

Suzan Pitt foi uma artista americana amplamente reconhecida por sua abordagem onírica ao surrealismo animado, onde os prazeres inconscientes emergem de maneira desinibida. Nascida nos anos 1950, conquistou reconhecimento internacional por suas obras que abrangem pintura e animação, sempre com uma perspectiva feminista, psicológica e surrealista.

Ema Stoned é apontada como uma das principais bandas representantes do rock instrumental feminino no Brasil, com som inspirado por improvisação e experimentação constantes, com pitadas de psicodelismo, noise e free jazz guiam. A sua música abre portas para um novo gênero musical, o rock digressivo, uma sonoridade que não busca o progresso ou chegar a lugar algum, mas sim se interessa pelas curvas, divagações, desvios e digressões.

Sue é produtora musical e multiartista com uma trajetória marcada por experimentação e originalidade. Seu trabalho combina pesquisa de samples e texturas com a criação de ritmos eletrônicos suaves, enriquecidos por arranjos orgânicos.