Duração: 120 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: Teatro
Data e horário
De 21/11 a 21/11
19h30 às 21h30
Roda de conversa onde serão abordadas algumas temáticas que atravessam os caminhos do Tambor de Crioula e do Batuque de Umbigada, com o objetivo de relacionar essas manifestações que se comunicam por meio dos tambores vindos de África.
Mãe Sandra de Xadantã é sacerdotisa da tradição do Tambor de Mina. Sua liderança no Kwê Mina Odan Axé Boço Da-Ho espelha seu interesse pela valorização, respeito, fortalecimento e divulgação das religiões de matriz afro-brasileira. Como mestra de cultura popular, tem se dedicado à transmissão dos saberes das danças e cantos maranhenses, por meio de vivências e apresentações com o grupo Tambor de Crioula Dona Teca.
Mãe Kabeca de Xangô tem mais de 60 anos dedicados à vida espiritual e ao amor e fomento das manifestações culturais e da religiosidade afro-brasileira no Maranhão. Desde 2015, a Casa Fanti Ashanti segue sob sua direção. Em 2023, celebrou 50 anos de iniciação no Tambor de Mina, recebendo homenagens de sua comunidade ludovicense, que acompanha e admira sua história, sua luta contra a intolerância religiosa e seu ativismo cultural, no que tange à continuidade e transmissão dos saberes das tradições brincantes.
Mestra Daniela Almeida é a principal liderança tieteense do batuque de umbigada, dedicada a preservar essa tradição. Para ela, o batuque é tradição, respeito, ancestralidade, amor e luta. Com mais de 20 anos como pedagoga, Daniela conduz as ações do grupo e do centro cultural Terreiro do Mestre Herculano. Ela participa ativamente da Festa de São Benedito, que em 2022 celebrou sua 154ª edição. Junto com a Festa de São João e o aniversário da Mestra Anicide Toledo, essas festividades são fundamentais para a comunidade batuqueira.
Vanessa Cancian é Mestra pelo Programa de pós-graduação em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe (TerritoriAL) da Unesp, Vanessa Cancian escreveu a dissertação “Tambor Transatlântico: Memórias e Oralidades da Caiumba em Tietê (SP)”. Nascida em Tietê, é jornalista, produtora cultural e mãe de Yuna e Iroko. Organiza há oito anos o encontro Corta Cabaça em Ubatuba e integra o Coletivo Angoleiras e o grupo musical Cunhã-Batá. Com experiência em comunicação popular, atua junto a comunidades tradicionais e participou da edição de livros sobre racismo e agroecologia.
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