O curso “Tecnologias feministas: artes, saberes e mulheres plurais”, tem foco nos processos e no fomento de discussões que tensionam o pensamento hegemônico relacionado as artes, as tecnologias e a produção de saberes tradicionais. Para isso, contaremos com a presença de 6 convidadas, que abordarão os tensionamentos entre as tecnologias e os saberes tradicionais, artísticos e científicos de mulheres.
Como forma de gerar um registro e um material educativo dos processos, o curso contará também com um arquivo digital com textos de todas as convidadas e direcionada para as práticas de criação artística, crítica e educacional desenvolvidas ao longo dos encontros.
Os encontros foram pensados de forma interrelacionada e independente, sendo possível que tenhamos participantes ao longo de todos os encontros e também em encontros específicos em linha com o cronograma abaixo:
16.02 – domingo às 11h: Encruzilhadas: inteligência artificial e práticas artísticas negras nas redes sociais com Larissa Macêdo
23.02 – domingo às 11h: Entre as promessas de inovação, que tal apostar no que há de novo nas tecnologias feministas? com Lina Moreira
09.03 – domingo às 11h: Educação Antirracista com Jussara Santos
16.03 – domingo às 11h: Oralidade, aprendizagens e saberes na produção de narrativas negras com Teresa Teles
23.03 – domingo às 11h: Tecnologias Sociais Trans: Imaginando outros mundos com Antonia Moreira
30.03 – domingo às 11h: Pinturas vindas do inconsciente: experimentos com o abstrato com Mariana Rodrigues
Minibio:
Larissa Macêdo é artista, curadora, professora, pesquisadora, doutora e mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP). É uma das criadoras do projeto que busca evidenciar os impactos da inteligência artificial na produção de artistas negros e indígenas nas redes sociais. Também é professora nos cursos de graduação e pós-graduação de Licenciatura em Artes e Comunicação Social do Centro Universitário Belas Artes (FEBASP). E realiza palestras, cursos e o ficinas com temáticas voltadas às questões relacionadas às diversidades, às redes sociais, à inteligência artificial, às novas estéticas e às práticas artísticas e curatoriais ativistas e multidisciplinares sob uma perspectiva curadoria, negra e contracolonial brasileira.
Lina Moreira é doutora em Cultura Empreendedora e Inovação com foco na inspiração como estratégia de comunicação do novo para negócios. Sócia-fundadora da GENYZ – consultoria de Projetos e Pesquisa de Inovação em 3D para o mercado de Moda. Integrante da empresa em rede The Forest, especializada em consultorias com foco em empresas que visam criar cultura de consciência em criar vínculos emocionais com quem interage. É professora dos cursos de Comunicação e Marketing do Centro Universitário Belas Artes. Coordenou e implementou o curso de Publicidade e Propaganda com foco em afroempreendedorismo na Faculdade Zumbi dos Palmares.
Jussara Santos é doutora em Educação e relações étnico raciais pela UFSCAR e mestra pela PUC-SP. e compõe a dupla autoria do documento: Currículo da Cidade – Educação Antirracista, currículo da cidade de São Paulo, lançado em 2022. Atuou na Divisão de Educação Infantil, na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, no fomento de práticas antirracistas para e com a primeira infância, toca tambor no bloco afro Ilu Oba de Min, Pesquisa infâncias, antirracismo e Educação Infantil. Presta assessoria para colégios e universidades privadas no estado de São Paulo. Ganhou prêmios como: Mulheres negras na ciência (2019) e Paulo Freire (2019). Atua como membra de comissões de heteroidentificação em concursos públicos no Brasil e é consultora no CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades).
Antonia Moreira é publicitária, diretora de estratégia do Ateliê TRANSmoras e representa o Brasil no Human Rights Advocates Program, da Universidade Columbia.
Mariana Rodrigues é artista visual, digital designer e residente de Osasco, São Paulo. É graduada em Design Digital pela Universidade Anhembi Morumbi. A artista estuda pinturas abstratas como suporte de expressão para uma linguagem subjetiva do inconsciente, caminho que se desenvolve a partir de sensibilidades da natureza ligadas ao movimento. Integra o movimento Nacional Trovoa, onde articula e desenvolve ações pautadas em mulheres racializadas no circuito da arte brasileira.
A atividade compõe a programação da exposição NÓS – Arte & Ciência por Mulheres, em cartaz no Sesc Interlagos até 30/03/2025.
Atividade com LIBRAS
