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Todo mundo tem uma história com o HIV: escrita e produção de fanzines

com Marcos Tolentino e Lufer Sattui Mejia

Contato

24 de Maio

Duração: 180 minutos

L

atividade presencial

Grátis

Local: Sala 3 de Oficinas - 6º Andar

Entrega de senhas no local com 30 minutos de antecedência.

Data e horário

De 30/11 a 07/12

Sábado

Das 14h às 17h

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A oficina Todo mundo tem uma história com o HIV: escrita e produção de fanzines busca, a partir de memórias e referências pessoais, e da apresentação de itens da coleção do Acervo Bajubá, produzir textos curtos ficcionais ou autobiográficos sobre experiências com HIV/Aids que serão materializados no formato de fanzines. A proposta da atividade é discutir sobre educação sexual, prevenção, adesão ao tratamento e combate ao preconceito a partir do reconhecimento das pessoas participantes de que HIV/Aids é um tema que faz parte de suas trajetórias.

A oficina trabalhará as referências e as memórias individuais das pessoas participantes sobre a epidemia de HIV/Aids e os registros históricos que encontramos sobre o tema na coleção do Acervo Bajubá, apontado possíveis rupturas e/ou continuidades entre exercícios individuais e coletivos de produção de sentidos sobre as experiências do viver e/ou conviver com o HIV.
Partindo desse trabalho de memória, no primeiro encontro, serão propostos exercícios breves de escrita para materializar em textos e imagens as narrativas que cada pessoa participante produzir sobre experiências com HIV/Aids. A proposta é que cada pessoa finalize a oficina com a produção de um microconto.

No segundo encontro, estes microcontos serão materializados em fanzines, de fácil impressão e distribuição pelas pessoas participantes da oficina. A oficina de escrita replicará a metodologia utilizada para a produção das publicações “Poéticas de vida. Escritas de Si(da)” (2022), “Tudo o que eu deixei de dizer em voz alta” (2023) e de um livro ainda inédito com textos escritos apenas por mulheres cis e trans, fruto de parcerias entre o Acervo Bajubá e o Grupo de Incentivo à Vida (GIV). Já o encontro sobre fanzines, replicará a metodologia ministradas pelo Acervo Bajubá no Memorial da Resistência de São Paulo e no Museu Judaico.

Cronograma:

Dia 1 – 30/11:  Oficina de escrita de microcontos, mediada pelo contato e discussão de itens do Acervo Bajubá e textos literários que abordam a questão da epidemia de HIV/Aids.
Dia 2 – 7/12:  Apresentação de exemplos de fanzines produzidos por organizações e coletivos LGBT+ e de enfrentamento à epidemia de HIV/Aids. Produção de fanzines com os microcontos escritos no primeiro dia.

Inscrições: Entrega de senhas no local com 30 minutos de antecedência. A inscrição no primeiro dia, garante a participação no dia 2.

Mediação

Marcos Tolentino é licenciado (2009) e mestre (2012) em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde atualmente desenvolve o seu doutorado no programa de Pós-Graduação em História. É pesquisador-colaborador no projeto História e memória LGBT+ no ABC, na Universidade Federal do ABC (UFABC). É pesquisador e educador do Acervo Bajubá, da organização VoteLGBT e do Grupo de Pesquisa MP +Diverso do Ministério Público da Bahia. Atuou como produtor e roteirista dos podcasts Passagem só de Ida e Palanque. Ministrou oficinas no Sesc Avenida Paulista, Sesc Carmo e no Sesc Consolação. Vive com HIV há oito anos e, desde 2021, escreve e fala publicamente sobre o tema, publicando textos nas coletâneas Poéticas de vida. Escritas de Si(da)” (2022) e “Tudo o que eu deixei de dizer em voz alta” (2023).

Lufer Sattui Mejia, peruane não binárie, reside no Brasil desde 2017. Formade em Arquitetura pela Universidad César Vallejo – Perú, atualmente cursa Profissão: Curadoria na EBAC. Com uma trajetória rica em gestão cultural, foi fundadore e gestore da ONG Epicentro Trujillo e monitore de direitos juvenis para o Movimento Homosexual de Lima. Destacou-se como arte-educadore e atualmente é pesquisadore e educadore no Acervo Bajubá. Ministrou oficinas de produção de fanzines no Memorial da Resistência de São Paulo, Museu da Imigração e Sesc Consolação. Desde 2012, Lufer brilha nos palcos como a drag queen Dita Absinthe, performando em eventos e espaços LGBT+.

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