Um dia, um rio - Foto Pri Fiotti
Um dia, um rio - Foto Pri Fiotti

Um dia, um rio

com Grupo 59 de Teatro

Programações com Recursos de Acessibilidade

Santana

L

atividade presencial

Local: Teatro

Venda online a partir de 17/12, terça, às 17h e nas bilheterias a partir de 18/12, quarta, às 17h.

Um dia, um rio - Foto Pri Fiotti
Um dia, um rio - Foto Pri Fiotti

Sessão com recursos de acessibilidade de Audiodescrição e tradução em Libras no dia 26/1, domingo.

O espetáculo é resultado de um processo continuado de pesquisa do Grupo 59 de Teatro (“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” e “Histórias de Alexandre”) sobre a transposição da literatura para o palco, na fricção entre literatura e teatro, e a musicalidade na cena, em interlocução com o público infantojuvenil. Neste novo projeto, o grupo propõe uma adaptação teatral a partir da obra homônima de Leo Cunha e André Neves voltada para a infância, especialmente para crianças de 4 a 12 anos. 
 
O livro canta um lamento sensível e profundo de um rio indefeso que é completamente destruído ao ser invadido pela lama da mineração. Esse rio, que personifica e simboliza o grito de socorro do meio ambiente vítima de inúmeras ações predatórias e da nossa carência de cuidados ambientais, sonha em ser rio outra vez, um dia. 
 
A proposta da montagem é criar um poema cênico contundente, conduzido essencialmente pela música. A variedade de ritmos da cultura musical brasileira e o canto coral, acompanhado de instrumentos de percussão tocados ao vivo pelo próprio elenco, marcam a experiência sonora do espetáculo, recuperando a marca do Grupo 59 de “contar cantando” e “cantar contando”. As canções foram criadas a partir de trechos do livro, além de algumas citações ao cancioneiro das festas populares brasileiras. 
 
A visualidade do espaço cênico, que se reconfigura frequentemente, é inspirada pelo movimento de folhear o livro e se surpreender, a cada página, com uma ilustração diferente que ajuda a contar uma parte da história. Estes são alguns dos elementos que compõem o imaginário do jogo cênico, que acontece em um ambiente que combina brincadeiras, memória e reflexão. 
 
Em “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” (2009), o Grupo 59 de Teatro  
mergulhou no universo da fábula de Jorge Amado, em “Histórias de Alexandre” (2017) na prosa de Graciliano Ramos e, agora, com “Um dia, um rio” se aventura nos caminhos da poesia contemporânea para a infância e juventude, da palavra-poema em potência de encantamento que toca os nossos sentidos. 
 
A investigação da linguagem poética na cena, à luz de uma temática tão urgente e delicada como a preservação ambiental, convida as crianças a construírem um vínculo afetivo com a história narrada pelo personagem rio, e a percorrerem as águas da imaginação em reflexões muito importantes: Quantos outros rios também sofrem assim? Será que somente os peixes são afetados com as águas poluídas? E como fica a população ribeirinha e a vida nas cidades? Como podemos proteger nossos rios e o meio ambiente? 
 
Grupo 59 de Teatro – Encontro de 12 atrizes e atores formados pela Escola de Arte Dramática da USP, desde sua fundação em março de 2011 realizou mais de 400 apresentações, com público estimado em mais de 70 mil espectadores. Recebeu os prêmios APCA, Prêmio São Paulo de Teatro para Infância e Juventude e Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro. Fazem parte seu repertório montagens que foram sucesso de público e crítica, dirigidas por criadoras de destaque na cena teatral paulistana: “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” e “Histórias de Alexandre”, ambas dirigidas por Cristiane Paoli Quito; “A Última História”, dirigida por Tiche Vianna; “Mockinpó – Estudo sobre um homem comum”, dirigida por Claudia Schapira; e “Terra à vista”, dirigida por Fabiano Lodi. 
 
Ficha técnica: 
Uma criação do Grupo 59 de Teatro inspirada na obra de Leo Cunha e André Neves 
Direção: Fabiano Lodi 
Dramaturgia: Bruno Gavranic e Grupo 59 de Teatro 
Elenco: Carol Faria, Fernando Vicente, Gabriel Bodstein, Nathália Ernesto e Jane Fernandes 
Direção musical: Felipe Gomes Moreira e Thomas Huszar 
Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro 
Assistência em cenário e figurinos: Marcos Valadão 
Desenho de luz: Gabriele Souza 
Operação de luz: Sylvie Laila 
Técnico de som: Nicholas Rabinovitch 
Pensamento corporal: Fernando Vicente 
Ilustrações: André Neves 
Fotos: Pri Fiotti 
Produção executiva: Gabriela Cerqueira

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