atividade presencial
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo
Inscrições a partir das 14h do dia 29/4, até o dia 24/5. Enquanto houver vagas.
Pesquisadoras, pesquisadores e artistas se reúnem para um mergulho no que restou publicado do diário (“álbum”) da escritora maranhense Maria Firmina dos Reis.
O manuscrito, recebido das mãos de Leude Guimarães e entregue ao governo do Estado do Maranhão, em 1975, pelo pesquisador Nascimento Morais Filho, encontra-se desaparecido desde então. Esta atividade busca compreender o que esse documento ainda pode revelar sobre sua autora em sua intimidade, além de investigar os possíveis motivos para sua censura e não publicação integral.
Pelos trechos divulgados, é possível inferir que certos temas podem ter desencorajado a publicação completa do diário. Quem teria interesse em omitir essas informações, e por quê? O que poderia ter sido considerado “impublicável para uma mulher” na década de 1970, como sugeriu uma fonte fidedigna? E, afinal, onde está o diário ¿ se é que ainda existe?
A atividade é composta por uma mesa de debate seguida por intervenção artística.
Com Maria Helena Pereira Toledo Machado, professora História da USP. Possui graduação em História pela USP com mestrado e doutorado em História Social também pela USP. Foi Professora Visitante na Universidade de Michigan e Visiting Fellow na Universidade de Harvard. Sobre Maria Firmina escreveu o artigo Maria Firmina dos Reis: escrita íntima na construção do si mesmo. Revista de Estudos Avançados 33(96), 2019.
Com Agenor Gomes, juiz de Direito na Comarca da Ilha de São Luís – MA. Graduado em Direito pela UFMA. Pós-graduado em História e Cultura no Brasil (UNESA). Pesquisador. Presidente da Comissão Permanente de Avaliação Documental do Tribunal de Justiça do Maranhão. Membro titular do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Presidente da Academia Vimaranense de Letras, Artes e Ciências. Agenor é autor do livro “Maria Firmina dos Reis e o cotidiano da escravidão no Brasil”.
Com Jaque da Silva, multiartista formada em Artes Cênicas pela EAC. Cantora, compositora e brincante, integra os coletivos PROT{AGÔ}NISTAS, Trupe Trupé, Fanfarrosas, Baião Lascado e Baile da Cor.
Com Socorro Lira, multiartista. Juntamente com as escritoras Maria Valéria Rezende e Susana Ventura criou o projeto AvivaVOZ, onde compõe canções sobre poemas de mulheres que viveram, escreveram e publicaram, no Brasil, entre os séculos XIII a XX. O álbum Cantos à Beira-mar (2019) sobre poemas de Maria Firmina dos Reis inaugurou o projeto. É roteirista e diretora do longa-metragem O Amor de Maria Firmina dos Reis, em desenvolvimento. Para a construção da narrativa, Lira se debruçou sobre a escrita de Firmina, especialmente sobre o que foi publicado do seu ¿álbum’ íntimo.
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