Foto - Ira Barillo
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VINTE!

Com AfroFlor, Felipe Oládélè, Muato e Tainah Longras. Dir.: Mauricio Lima

Programações com Recursos de Acessibilidade

Santana

Duração: 90 minutos

A12

atividade presencial

Local: Teatro

Foto - Ira Barillo
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VINTE! é uma reivindicação ficcional da memória dos movimentos artísticos negros dos anos 1920 no Brasil. A partir de uma crítica à peça Tudo Preto (1926), da Companhia Negra de Revistas, a obra constrói uma relação poética com a cidade do Rio, com as artes e com o tempo, sob uma perspectiva afro-contemporânea. A pesquisa conecta a cena carioca a movimentos negros internacionais, como o Harlem Renaissance, a  e à Companhia Negra de Revistas, que reuniu nomes como Pixinguinha e De Chocolat. No palco, palavra, música e dança se fundem em experimentação cênica e sonora inspirada em choro, jazz e samba, dissolvendo fronteiras entre artistas e público.

A encenação propõe uma abordagem afroindígena não linear do tempo e da História, evocando memórias e invenções. No elenco estão Tainah Longras, (idealizadora e uma das dramaturgas) AfroFlor, Felipe Oládélè e Muato, que também assina a direção musical, ao lado de Rômulo Galvão (movimento), Júlia Vicente (arte), Bem Medeiros (produção) e Dadado de Freitas (luz).

Desde 2018 Mauricio Lima e Tainah Longras em parceria desenvolvem pesquisa artística a partir de questões relacionadas a arquivos negros e seus acionamentos performáticos, investigando a palavra, o movimento e as sonoridades dentro de um campo intensivo e contra-hegemônico. Em 2021 criaram, em colaboração com outros artistas, a peça sonora Revenguê – uma ficção afrofuturista. E em 2025, a peça Vinte!, com a qual foram indicados a Melhor Dramaturgia, no Prêmio Shell de Teatro.

Mauricio Lima – Arqueologias do Futuro – performance; direção e dramaturgia em colaboração com Dadado de Freitas (vencedores do Prêmio Shell de Melhor Direção). Vogue Funk – dramaturgia. Peça de Amar – atuação; entre outras obras.

Tainah Longras – Em “VINTE!”, que faz parte da sua pesquisa de mestrado, Longras assina os textos, divide a dramaturgia com o diretor Mauricio Lima, e também participa como atriz. Dirigiu “O museu sem fim de 1976” de Daniela Ávila Small e atuou em “Há mais futuro que passado”, entre outras peças.

Sessões com acessibilidade: Nos dias 20/11 a 14/12.
Recursos: Interpretação em Libras, Audiodescrição e Vivência Tátil.

As sessões dos dias 28/11 e 12/12, às 15h, integram o programa TSPI – Trabalho Social com a Pessoa Idosa e oferecem gratuidade para pessoas acima de 60 anos. A retirada de ingressos deve ser feita exclusivamente nas bilheterias da rede Sesc SP, a partir de 05/11, às 17h.

FICHA TÉCNICA 
Idealização e Texto: Tainah Longras  
Dramaturgia: Mauricio Lima e Tainah Longras   
Direção: Mauricio Lima   
Assistência de Direção: Juliane Cruz  
Elenco: AfroFlor, Felipe OládélèMuato e Tainah Longras   
Operação em cena: Bob Reis 
Interlocução de direção: Ana Kfouri  
Interlocução teórica: Olívia Burzlaff  
Direção de Produção: Bem Medeiros  
Produção Executiva: Matheus Ribeiro  
Direção Musical: Muato  
Direção de movimento: Rômulo Galvão  
Direção de arte: Júlia Vicente  
Assistente de cenografia: Evelyn Fernandes 
Cenotécnico: Aleph Archanjo 
Iluminação: Dadado de Freitas  
Assistência de iluminação e Operação de luz: Tayná Maciel  
Montagem de luz: Hud Figueiredo  
Montagem de som: Bob Reis  
Fotografia: Íra Barillo  
Vídeo, Design e Social Media: Rodrigo Menezes  
Visagismo Sessão de fotos: Thiogo Andrade  
Costureiras: Lisete Alves e Ana Vita 
Captação de Parcerias: Renata Leite  
Produção: Suma Produções 
Realização: L&B Produções Culturais

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