Esgotado
atividade presencial
Grátis
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo
Inscrições a partir das 14h do dia 28/1, até o dia 15/2. Enquanto houver vagas.
Esgotado
O ano de 2023 teve um marco importante na história dos museus comunitários brasileiros com as atividades desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho (GT) Memorial Doi-Codi, reconhecido em junho de 2024 como Ponto de Memória pelo Ibram, com a realização conjugada de pesquisa arqueológica histórica, forense e atividades de arqueologia pública.
Considerando que 2024 marcou os 60 anos do golpe de 1964 que instalou uma ditadura por 21 anos no Brasil, o GT Memorial Doi-Codi avança com os resultados da pesquisa arqueológica e quer debater com um público amplo, diverso e interessado qual museu-memorial queremos ver instalado naqueles edifícios que contam tantas histórias sobre o Brasil do passado, mas sobretudo do presente.
Neste sentido, o workshop propõe mesas de debate e grupos de trabalhos voltados para analisar experiências e aprofundar reflexões que contribuam no processo de construção do futuro museu-memorial no antigo DOI-CODI.
*No dia 08/02, das 10h às 13h, a equipe do GT Memorial Doi-Codi oferecerá uma visita mediada ao espaço do antigo DOI-CODI, na Rua Tutóia nº 921, a todos os inscritos no workshop (opcional).
Programação
10h30 às 11h15 – Mesa de abertura – A luta pela “obrigação de fazer” o Memorial Doi-Codi.
Com Eduardo Valério, Maurice Politi e Flávio de Leão Bastos Pereira.
11h15 às 13h00 – Conferência: Experiências de musealização de lugares de memória da ditadura.
– A intervenção arquitetônica na instalação do Museo Sitio de Memoria ESMA, ex Centro Clandestino de Detención, Tortura y Exterminio (Argentina)
Com Mayki Gorosito.
– Apropriação e legitimidade na criação coletiva do Londres 38 – Espacio de Memórias (Chile)
Com Macarena Silva.
– Novas perspectivas sobre o Memorial da Resistência a 15 anos de sua inauguração.
Com Ana Pato.
13h às 14h30 Intervalo
14h30 às 14h50 – Apresentação do Projeto Fotográfico Nos silêncios do passado presente resistem os gritos desaparecidos.
Com Eder Martins
14h50 às 17h – Apresentação da Proposta das Mesas de Trabalho do Workshop
Com Deborah Neves
Mesas de Trabalho dos Programas Museológicos:
1. Acervo – Júlia Gumieri
2. Espaço – Renato Cymbalista
3. Museografia – Marília Bonas
4. Educativo – Aureli Alcântara
17h às 18h – Apresentação dos Resultados das Mesas de Trabalho
18h – Encerramento.
Participam:
Ana Pato, curadora, pesquisadora e diretora técnica do Memorial da Resistência de São Paulo. É doutora em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP e mestre em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina.
Aureli Alcântara, historiadora, especialista em museologia e mestre em arqueologia pela USP. Coordena o Programa de Ação Educativa do Memorial da Resistência de São Paulo.
Deborah Neves, pesquisadora de pós-doutorado da Unifesp com bolsa Fapesp. Coordenadora do Ponto de Memória GT Memorial DOI-Codi e doutora em história e especialista em patrimônio cultural.
Eder Martins, fotógrafo e historiador. Mestre em história social pela PUC-SP e pesquisador do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
Eduardo Valério, membro do Ministério Público do Estado de São Paulo. Procurador de Justiça Criminal. Ex Promotor de Justiça de Direitos Humanos de São Paulo.
Flávio de Leão Bastos Pereira, representante do Núcleo da Memória da Comissão de Direitos Humanos da OAB. Doutor em Direito, com pós-doutorado em Direitos Humanos, membro convidado para criação da Comissão Nacional Indígena da Verdade (MPF, UNB, ITR e APIB).
Julia Gumieri, historiadora e mestre em História Social pela USP. Trabalhou como pesquisadora em instituições museológicas e universitárias de Belo Horizonte e São Paulo. Foi membro da Comissão da Verdade da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP).
Macarena Silva, coordenadora e gestora administrativa do Londres 38 – Espacio de Memórias. Arquiteta, com formação em antropologia e patrimônio, é coautora do projeto do memorial e das pesquisas associadas a lugares de memória.
Marilia Bonas, graduada em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002) e mestrado em Museologia Social pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (2012). Atualmente é diretora do Comitê Brasileiro do Conselho Intern. de Museus, diretora técnica do Museu do Futebol e do Museu da Língua Portuguesa.
Maurice Politi, fundador e diretor administrativo do Núcleo de Preservação da Memória Política e ex-preso político durante a Ditadura.
Mayki Gorosito, diretora executiva do Museo Sitio de Memoria ESMA. Liderou o processo de incorporação do Museo Sitio a lista do Patrimonio Mundial da UNESCO e a do Patrimônio Cultural do MERCOSUL.
Renato Cymbalista, arquiteto e urbanista, professor livre docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e diretor de Direitos Humanos e Políticas de Memória Justiça e Reparação da Pró-reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP. É o organizador do Guia dos Lugares Difíceis de São Paulo.
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