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Notas da Programação


SESCTV ESTREIA SEIS PROGRAMAS DURANTE O SEGUNDO SEMESTRE DE 2015

Entre agosto e dezembro deste ano, o SescTV – canal do Sesc São Paulo na internet (sesctv.org.br/aovivo) e na televisão – apresenta ao público seis novas séries. Os programas vêm se somar à grade do canal, que reúne uma programação para todas as faixas etárias sobre artes visuais, literatura, música, dança contemporânea e cinema em formatos diversos, além de documentários e entrevistas.

“As estreias revelam discussões importantes e urgentes sobre a nossa sociedade. São protagonistas diversos e plurais que entram em cena para refletir, debater e expor questões de várias naturezas”, afirma a gerente adjunta do SescTV, Regina Gambini. “Contamos com a contribuição e o olhar de autores, produtores independentes e parceiros institucionais que integram essa ação de difusão cultural do Sesc.”

A primeira estreia, em agosto, foi de Galáxias – Olhares sobre o Brasil. Dirigido por Isa Grinspum Ferraz, a série exibida às quartas-feiras, às 21h, traz um mosaico de ideias, reflexões e visões atuais sobre o Brasil. Já Super Libris, lançado no dia 28 de setembro, percorre os caminhos da criação literária, passando pela crítica, influências, processo de produção dos livros e estilos literários. Dirigido por José Roberto Torero e Ana Dip, o programa é exibido às segundas-feiras, às 21h.

Em 31 de outubro, inicia a segunda temporada de Arquiteturas, com direção de Paulo Markun e Sérgio Roizenblit. A série, que vai ao ar aos sábados, às 21h, aborda o pensamento arquitetônico e discute suas implicações no mundo contemporâneo. Em novembro, a grade recebe uma nova produção, Filosofia Pop, que traz um diálogo entre a filosofia e a vida cotidiana, com direção de Esmir Filho e roteiro e apresentação de Márcia Tiburi. Em dezembro, a série Estilhaços, com direção de Kiko Goifman, parte da reflexão sobre ética, inteligência e comunicação  em diversas formas de convivência entre grupos sociais. No mesmo mês, estreia a série Índios em Movimento, dirigida por Marco Altberg, com filmes e debates sobre a questão indígena.

“Pesquisadores, artistas, acadêmicos, cientistas, escritores, profissionais de diversas áreas e pessoas desconhecidas publicamente estão inseridas nesses campos de discussão do pensamento, da ética nas ruas, da filosofia no cotidiano e suas diversas representações”, analisa Regina. “Tais reflexões estão expressas e representadas pela palavra, por meio de depoimentos, mas também pelas demais narrativas que compõem os conteúdos e temas das séries.”

“As estreias revelam discussões importantes e urgentes sobre a nossa sociedade. São protagonistas diversos e plurais que entram em cena para refletir, debater e expor questões de várias naturezas”

Regina Gambini, gerente adjunta do SescTV


AÇÃO INSPIRADORA

“Nos inspiramos no Sesc em São Paulo para [organizar] um grande equipamento cultural parisiense”. A declaração é da prefeita da cidade de Paris, Anne Hidalgo, e foi feita durante a inauguração da Faculdade de Urbanismo do Instituto de Estudos Políticos (Sciences Po), em Paris, no dia 24/09. Em debate com o prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, convidado de honra do encontro, Anne contou ter ficado “impressionada” quando conheceu o trabalho do Sesc SP, em 2010: “Eu tinha acabado de nomear o José Manuel Gonçalves como chefe do Centquatre [centro cultural parisiense] e disse a ele: – José Manuel, eu quero que você atue como no Sesc. E ele – que é de cultura portuguesa e que conhece muito bem o Brasil – ele me disse: - É isso exatamente o que eu tenho em mente”. Desde então, segundo Anne Hidalgo, o Sesc é inspiração para o equipamento parisiense. O encontro pode ser assistido em: bit.do/AberturaSciencesPo


MEMÓRIAS DO CURUMIM

As Edições Sesc São Paulo lançam, neste semestre, o livro Programa Curumim: Memórias, Cotidiano e Representações, organizado pelas pedagogas Margareth Brandini Park e Renata Sieiro Fernandes, ambas doutoras pela Unicamp. O livro trata do programa de educação não formal realizado desde 1987 nas unidades do Sesc, e que já atendeu a mais de 1 milhão de crianças de 7 a 12 anos. Com depoimentos de gestores, coordenadores, educadores, famílias, crianças e ex-frequentadores, a publicação destaca a importância da educação não formal no Brasil e aponta que o lazer e o brincar são fundamentais para a formação do indivíduo.


LITERATURA E PERIFERIA

De 14 a 19 de setembro foi realizada a primeira edição da FELIZS (Feira Literária da Zona Sul – SP), evento que buscou refletir sobre iniciativas que reverberam nos mais variados espaços comunitários e culturais da periferia. A feira levou uma programação de saraus, conversas, apresentações musicais, intervenções poéticas e visuais, oficinas e exposições a diversos pontos da Zona Sul paulistana. No dia 16 de setembro, o Sesc Campo Limpo recebeu uma roda de conversa sobre o panorama atual da produção literária da cidade com Marcelino Freire, Heloisa Buarque de Holanda, Gil Maçal e Diane Padial.


PESQUISA COM IDOSOS

Entre o público de idosos que frequenta as unidades do Sesc no Estado de São Paulo, 58% se enquadram na faixa entre 60 e 69 anos, 59% são mulheres, 74% praticam atividades físicas e 39% utilizam redes sociais. Estes são alguns números da pesquisa “O Trabalho Social com Idosos no Sesc”, realizada em parceria com o Cebrap – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. O objetivo do levantamento foi identificar o acesso ao trabalho do Sesc com idosos e os interesses culturais e a socialização deste público. A pesquisa ouviu 2.600 pessoas.


FLORESTAN FERNANDES

Considerado pai da sociologia crítica no Brasil, Florestan Fernandes (1920-1995) deu grande contribuição para a interpretação da realidade política e social do país. No ano em que se completam 20 anos de sua morte, quatro palestras do Centro de Pesquisa e Formação abordam diferentes aspectos da vida e obra do pesquisador. Entre os dias 7 e 28 de outubro, a programação O Pensamento Social de Florestan Fernandes traz olhares sobre o legado do sociólogo, reconhecido por tratar de antagonismos e disparidades presentes na sociedade brasileira, como questões de classe e raça.


“É LEGAL (CHEGAR AO MEIO SÉCULO DE CARREIRA) PORQUE É UMA VERDADE, É UMA VITÓRIA TER SOBREVIVIDO AOS 50 DE TRAJETÓRIA. MAS EU NÃO GOSTO DE CHAMAR DE CARREIRA. EU DIGO 50 ANOS DE CORRERIA”

Jards Macalé, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. O músico se apresentou no Sesc Bom Retiro nos dias 22 e 23/8.